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Fotógrafo Thomas Struth recebeu Prémio Europeu Helena Vaz da Silva 2024 em Lisboa

Veja ou reveja aqui a cerimónia de atribuição do Prémio Europeu Helena Vaz da Silva para a Divulgação do Património Cultural

O fotógrafo alemão Thomas Struth recebeu o Prémio Europeu Helena Vaz da Silva para a Divulgação do Património Cultural, numa cerimónia que teve lugar no dia 21 de outubro, na Fundação Gulbenkian, em Lisboa.

Este reconhecimento europeu presta homenagem à excecional contribuição de um dos maiores fotógrafos do nosso tempo para a promoção do património cultural e dos valores europeus.

O Prémio Europeu Helena Vaz da Silva foi instituído em 2013 pelo Centro Nacional de Cultura, em colaboração com a Europa Nostra e o Clube Português de Imprensa e com o apoio do Ministério da Cultura, do Ministério dos Negócios Estrangeiros de Portugal, da Fundação Calouste Gulbenkian e do Turismo de Portugal.

Consulte o programa aqui.

Veja ou reveja aqui a cerimónia:

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Thomas Struth (nascido em 1954 em Geldern, na Alemanha Ocidental) é conhecido pela sua série Museum Photographs, imagens coloridas monumentais de pessoas a admirar obras de arte em museus. As suas fotografias são caracterizadas pelas cores exuberantes e uma extrema atenção aos detalhes e, devido ao seu grande tamanho, têm um efeito hipnotizante. Reconhecido pelo seu trabalho fotográfico desde a década de 1970, Struth é movido pela ideia de que a arte deve “mostrar o que os outros não veem”.

Nature & Politics é um dos seus mais recentes trabalhos, centrado em fotografias tiradas ao longo dos últimos anos na Organização Europeia para a Investigação Nuclear (CERN) e no Leibniz Institute for Zoo and Wildlife Research (IZW), dois dos centros de investigação científica mais prestigiados do mundo, onde a escala e a complexidade da experimentação escapam à maioria de nós. Nesta série, Thomas Struth explora a relação com a ciência e a tecnologia, a forma como desafiamos coletivamente a natureza e o nosso desejo inextinguível de fazer progredir o conhecimento humano.

Reconhecimento Especial para Ioanna Avraam

Nessa ocasião, foi também atribuído um Reconhecimento Especial à bailarina cipriota Ioanna Avraam. Nas palavras do Júri, através da sua arte, Ioanna Avraam contribui para a promoção do património cultural intangível, promovendo valores como a liberdade, a igualdade e o respeito pela diversidade.

Ioanna Avraam é a bailarina principal do Ballet Estatal de Viena. A sua carreira inclui diversos papéis do repertório clássico, neoclássico e contemporâneo, que interpreta recorrendo à sua extraordinária técnica, mas também à arte requintada e única que traz para a sua interpretação. É frequentemente convidada para dançar como artista convidada em muitos países da Europa e de outros continentes, tornando-se assim uma exemplar embaixadora do Património Cultural Europeu.


Sobre o Prémio Europeu Helena Vaz da Silva

Prémio Europeu Helena Vaz da Silva para a Divulgação do Património Cultural, promovido pelo Centro Nacional de Cultura em colaboração com a Europa Nostra e o Clube Português de Imprensa, recorda a jornalista, escritora, ativista cultural e política portuguesa Helena Vaz da Silva (1939-2002), em memória e reconhecimento da sua notável contribuição para a divulgação do património cultural e dos ideais europeus. É atribuído anualmente, desde 2013, a um cidadão europeu cuja carreira se tenha distinguido por atividades de difusão, defesa e promoção do património cultural da Europa, em particular através de obras literárias ou musicais, reportagens, artigos, crónicas, fotografias, cartoons, documentários, filmes e programas de rádio e/ou televisão. O Prémio conta com os apoios dos Ministérios da Cultura e dos Negócios Estrangeiros de Portugal, da Fundação Calouste Gulbenkian e do Turismo de Portugal.

Os laureados anteriores deste prémio foram Jorge Chaminé, Presidente do Centro Europeu da Música (2023), a maestra ucraniana Oksana Lyniv (2022), a coreógrafa de dança contemporânea belga Anne Teresa De Keersmaeker (2021), o poeta português e bibliotecário da Biblioteca do Vaticano José Tolentino Mendonça (2020), a física italiana Fabiola Gianotti (2019), a historiadora e locutora britânica Bettany Hughes (2018), o cineasta alemão Wim Wenders (2017), o cartoonista editorial francês Jean Plantureux, conhecido como Plantu, e o filósofo português Eduardo Lourenço (ex aequo, 2016), o músico e maestro espanhol Jordi Savall (2015), o escritor turco e Prémio Nobel Orhan Pamuk (2014) e o escritor italiano Claudio Magris (2013).
Os seus discursos nas cerimónias de atribuição deste Prémio podem ser ouvidos aqui.

Fotografia de Thomas Struth: © Atelier Thomas Struth-Vanessa Enders

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