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“PORTUGAL: O PRESENTE TEM FUTURO?”

Prossegue no próximo dia 21 de maio, o ciclo de jantares-debate, promovido pelo CPI, CNC e Grémio Literário, tendo Manuela Ferreira Leite como oradora convidada.

Manuela Ferreira Leite em jantar-debate
a 21 de maio no Grémio Literário


Prossegue no próximo dia 21 de maio, o ciclo de jantares-debate, promovido pelo CPI, CNC e Grémio Literário, subordinado ao tema “Portugal: o presente tem futuro?”, tendo Manuela Ferreira Leite como oradora convidada. Os jantares decorrem na Biblioteca do Grémio Literário.


Manuela Ferreira Leite é herdeira de uma antiga tradição de familia, ligada à coisa política.


Bisneta de José Dias Ferreira, professor de Direito em Coimbra – que foi várias vezes Ministro dos Negócios da Fazenda, entre 1868 e 1893, e que chegou a presidente do Conselho de Ministros na última fase da Monarquia Constitucional -, cresceu em Lisboa, onde frequentou o Liceu Maria Amália Vaz de Carvalho e o Liceu D. João de Castro.


Em termos curriculares, licenciou-se em Economia, em 1963, pelo Instituto Superior de Ciências Económicas e Financeiras (atual ISEG), obtendo ex-aequo os prémios de Aluno Mais Distinto do Curso, Aluno Mais Classificado do Curso de Economia e de Aluno Mais Classificado na Cadeira de Política Ultramarina.


No mesmo ano foi bolseira da Fundação Gulbenkian, para estudar os aspetos económicos da Educação, vindo a frequentar um curso organizado pela OCDE,   na Alemanha. Entre 1964 e 1973 continuou ao serviço da Fundação, primeiro como investigadora do Centro de Economia e Finanças do Instituto Gulbenkian de Ciência, até 1972, depois como técnica do Serviço de Investimentos, até 1973.


Lecionou no ISCEF, como assistente das disciplinas de Finanças Públicas e Economia Pública. No mesmo Instituto exerceu funções no Conselho Diretivo, de 1973 a 1975, e dirigiu o departamento de Finanças Públicas, entre 1975 e 1979.


Em 1975 passou, também, a dirigir o Departamento de Estatística do Instituto das Participações do Estado, além de ter um lugar como vogal do Conselho Administrativo do Instituto de Tecnologia Informativa, até 1977.


Nesse ano tornou-se coordenadora do Núcleo de Finanças Públicas e Mercado de Capitais do Gabinete de Estudos do Banco de Portugal, até 1986. Fez parte da delegação portuguesa ao Comité de Política Económica da OCDE, em 1985. Assumiu o cargo de diretora-geral da Contabilidade Pública, de 1986 até 1990, e ocupou o lugar de membro do Comité do Orçamento do Conselho da Europa, entre 1987 e 1992.


Integrou, ainda, os órgãos de várias instituições privadas, sendo membro do Conselho Consultivo do Instituto Gulbenkian de Ciência, desde 1988, e dos Conselhos Superior e de Orientação Estratégica da Universidade Católica Portuguesa, além de ter presidido ao Conselho de Administração do Instituto Francisco Sá Carneiro.


Entrou para a política pela mão de Aníbal Cavaco Silva, seu colega na Fundação Gulbenkian, que viria a nomeá-la Secretária de Estado do Orçamento, em 1990. Em 1991 é chamada para o XII Governo, como Secretária de Estado Adjunta e do Orçamento, até 1993, e como Ministra da Educação, até 1995.


Eleita pelo Circulo de Évora, tomou assento na Assembleia da República em 1995, reeleita por Lisboa, em 1999. Ao longo desses mandatos presidiu à Comissão Parlamentar de Economia, Finanças e Plano, de 1995 a 1999, e ao Grupo Parlamentar do PSD, entre 2001 e 2002. Em 2002 regressou ao Governo, como Ministra de Estado e das Finanças, tendo sido a primeira mulher portuguesa a assumir esse cargo.


Foi membro do Conselho de Estado, entre 2006 e 2008, e professora catedrática convidada do Instituto Superior de Gestão, onde foi corresponsável pelos Serões de Política Económica e pela pós-graduação em Gestão Pública, entre 2005 e 2008.


Em 2008 seria, também, a primeira mulher portuguesa a chefiar um partido político, quando se tornou presidente da Comissão Política Nacional do PSD, cargo que deixou em abril de 2010.


É autora de vários artigos científicos de âmbito económico. Tem proferido várias conferências e palestras e colaborado com a imprensa escrita, com a rádio e, mais recentemente, com a televisão. Foi distinguida com a Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique, a 6 de março de 1998 e com a Grã-Cruz da Ordem Militar de Cristo, a 10 de Junho de 2011.


Em traços muito breves, é este o perfil de Manuela Ferreira Leite, que nos privilegia com a sua participação.


Recorde-se que já intervieram neste Ciclo de jantares-debate, Guilherme d`Oliveira Martins, Vasco Graça Moura, Marcelo Rebelo de Sousa, António Barreto, João Bosco Mota Amaral, José Silva Peneda, Fernando Ulrich, Francisco Balsemão e Zeinal Bava.


“Portugal: o presente tem futuro?” constitui, assim, uma proposta de reflexão e de intervenção aberta à participação dos associados das três instituições que se juntaram na organização do ciclo.


Venha debater o futuro e jantar connosco.



Dia 21 de maio às 20h00
Oradora: Manuela Ferreira Leite
Local: Biblioteca do Grémio Literário
Preço do jantar: 30 euros


 

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