[14] Museu da Carris
Domingo, 7 de Junho
A Companhia Carris de Ferro de Lisboa nasce no Brasil em 1872 e só se muda definitivamente para Lisboa em 1876. Este ano comemora 125 anos de existência. O Museu, criado há 10 anos na Estação de Santo Amaro em Lisboa, mostra toda esta evolução. Dos “Americanos”, carros de tracção animal mas que se deslocavam sobre carris, aos carros eléctricos, apelidados de “Laranjas” nos anos 70, passando pelos autocarros, antigos e modernos e por todo o tipo de maquinaria utilizada por esta transportadora aqui se reúne grande parte da história da Carris, da história da cidade e da nossa memória, possibilitando ao visitante uma viagem no tempo através de documentos e objectos, como fotografias, uniformes, títulos de transporte ou equipamento oficinal. O CNC associa-se à comemoração do 10º aniversário do Museu com uma viagem histórica desde a Praça do Comércio até Santo Amaro.
GUIA: CARRIS
HORáRIO: 9h45 (o eléctrico parte impreterivelmente às 10h)
DURAÇÃO: manhã
LIMITE: 22 pessoas
LOCAL DE ENCONTRO: Praça do Comércio (junto à Estátua de D. José)
[15] Trás-os-Montes: Bragança – Rio de Onor – Guadramil
Sábado e Domingo, 20 e 21 de Junho
O projecto de um Centro de Arte Contemporânea de Bragança, nascido de acordos de cooperação transfronteiriça entre aquela cidade de Trás-os-Montes e a cidade espanhola de Zamora, tornou-se o Centro de Arte Contemporânea Graça Morais. O centro, que ocupa o antigo Solar dos Sá Bragas, foi recuperado pelo arquitecto Souto Moura e inaugurado em Junho de 2008. Para além de exposições temporárias, concebidas em parceria com a Fundação de Serralves, mostra uma extensa exposição permanente dedicada ao desenho e à pintura da conhecida artista transmontana, que nos vai acompanhar. O Museu Abade de Baçal, instalado no antigo Paço Episcopal do séc. XVIII, que encerra tesouros únicos da pintura arqueologia ou etnografia, ou ainda o Castelo, são mais dois bons motivos para esta visita a Bragança. Vamos tentar chegar a Rio de Onor e Guadramil – onde ainda se mantem o dialecto Guadramilês – duas aldeias históricas, com as suas típicas casas de xisto, de paredes escuras, sem reboco e de aparelho miúdo, preservam um carácter arcaico e rústico que se enquadra perfeitamente na belíssima paisagem natural.
GUIA: Anísio Franco
HORÁRIO: 7h30
DURAÇÃO: fim de semana
LIMITE: 45 pessoas
LOCAL DE ENCONTRO: Entrecampos (em frente ao edifício da Câmara Municipal de Lisboa – Campo Grande, 25) Transporte; alojamento; três refeições
[16] Rio Maior – Sal sem Mar
Sábado, 27 de Junho
As Salinas, ou Marinhas de Sal, como também são conhecidas, distam 3 km de Rio Maior e encaixam-se num vale no sopé da Serra dos Candeeiros, rodeadas de arvoredo e terras de cultivo. O conjunto apresenta-se como uma minúscula aldeia de ruas de pedra e casas de madeira, junto à qual se destacam uns curiosos tanques de formas e dimensões irregulares, que a partir da Primavera se enchem de água salgada dando origem a alvas pirâmides de sal. Pensa-se que o aproveitamento do sal-gema já seria feito na Pré-história e a interrogação natural de quem visita o local é saber como, inesperadamente, a cerca de 30 km do mar e ocultas pelas encostas circundantes, surgem as Salinas. Este é o ponto de partida para uma visita a esta região, que passa pela Villa Romana, o Dolmen de Alcobertas ou ainda a Igreja da Misericórdia.
GUIA: Lourenço de Almeida / Câmara Municipal de Rio Maior
HORÁRIO: 9h
DURAÇÃO: dia inteiro
LIMITE: 45 pessoas
LOCAL DE ENCONTRO: Entrecampos (em frente ao edifício da Câmara Municipal de Lisboa – Campo Grande, 25) Transporte; almoço
[17] Recuperação do Património
Domingo, 28 de Junho
“Os monumentos e outras construções históricas (…) constituem uma das parcelas mais relevantes do património cultural e talvez aquela que coloca os mais graves e onerosos problemas de conservação. Um edifício histórico é, ao mesmo tempo, uma construção e um bem cultural. As intervenções que o envolvam devem atender, simultaneamente, a uma e outra destas vertentes” – Vitor Cóias, Presidente do GECoRPA (Grémio das Empresas de Conservação e Restauro do Património Arquitectónico). Através de um percurso a pé, desde a Baixa Pombalina ao Bairro Alto, vamos conhecer bons e maus exemplos de reabilitação de património construído, lembrando as responsabilidades colectivas e individuais.
GUIA: GECoRPA
HORÁRIO: 10h DURAÇãO: manhã
LIMITE: 50 pessoas
LOCAL DE ENCONTRO: Castelo de São Jorge, junto às bilheteiras