Esses locais, pertencentes a sete países, são:
– Igrejas Pós- Bizantinas em Voskopoja e Vithkugi, Albânia
– Centro Histórico de Viena, Áustria
– Monumento de Buzludzha, Bulgária
– Complexo Monasterial de David Gareji, Georgia
– Constanta Casino, Constanta, Roménia
– Orfanato Grego de Prinkipo, Ilhas Príncipe, Turquia
– Fábrica de Gelo, Reino Unido
Estas jóias do património cultural da Europa estão em perigo, algumas devido à negligência ou a um desenvolvimento inadequado, outras devido à falta de conhecimento ou de recursos. Nos meses mais próximos, peritos da Europa Nostra e do Instituto do Banco Europeu de Investimentos, em conjunto com outros parceiros, visitarão os 7 locais selecionados para se encontrarem com aqueles que poderão ter as soluções. Equipas multidisciplinares fornecerão assistência técnica, identificarão fontes de financiamento e mobilizarão todos os recursos possíveis para recuperar estas obras-primas do Património. No final do ano, os especialistas estarão em condições para apresentar soluções.
Esta nova lista de “7 mais ameaçados” é anunciada durante o Ano Europeu do Património Cultural, que celebra o património cultural compartilhado da Europa – a nível da União Europeia, nacional, regional e local – e visa incentivar os cidadãos europeus a descobrirem e a envolverem-se com o seu património cultural. As listas anteriores foram publicadas em 2013, 2014 e 2016.
Os “7 mais ameaçados para 2018” foram selecionados pelo Conselho da Europa Nostra de entre os 12 selecionados por um painel de especialistas em História, Arqueologia, Arquitetura, Conservação, Análise de Projetos e Finanças. As candidaturas foram apresentadas por elementos da sociedade civil ou por organismos públicos de toda a Europa que integram a rede de organizações membro ou associadas da Europa Nostra.
O programa “7 mais ameaçados” (“7 most endangered”) foi lançado em janeiro de 2013 pela Europa Nostra, tendo como parceiro fundador o Instituto do Banco Europeu de Investimento e foi inspirado por projeto bem sucedido levado a cabo pelo americano National Trust for Historic Preservation.
Os “7 mais ameaçados” não é um programa de financiamento. O seu objetivo é servir de catalizador de ação e promover o “poder do exemplo”. Tem o apoio do programa Europa Criativa da União Europeia, como parte do projecto da Europa Nostra “Sharing Heritage – Sharing Values”.