NATUREZA, RAZÃO E MISTÉRIO, DE AFONSO ROCHA
VENCE PRÉMIO ANTÓNIO QUADROS
O Prémio António Quadros foi criado com o objectivo de celebrar a vida e a obra de António Quadros, assim como de distinguir, encorajar e divulgar o pensamento português nas suas múltiplas expressões e géneros, tarefa a que o pensador dedicou grande parte da sua actividade intelectual. Em 2011, a área seleccionada foi a Filosofia.
Instituído pela Fundação António Quadros, o Prémio, será entregue por Mafalda Ferro, presidente da Fundação, e por António Braz Teixeira, presidente do júri também constituído por Miguel Real, Manuel Ferreira Patrício, Manuel Cândido Pimentel e Paulo Borges.
Natureza, Razão e Mistério – Para uma leitura comparada de Sampaio (Bruno), de Afonso Rocha, é a obra vencedora da 1ª edição do Prémio António Quadros, na área da filosofia. A cerimónia de entrega do prémio realiza-se no próximo dia 14 de Julho, às 17h00, na Sala Antão de Almada, no Palácio da Independência da Sociedade de História da Independência de Portugal.
Afonso Moreira da Rocha nasceu em 1941, em Penafiel. É licenciado em Teologia pela Faculdade de Teologia da Universidade Católica Portuguesa, mestre em Antropologia Teológica, pela mesma faculdade e doutor em Filosofia pela Faculdade de Filosofia da Universidade Católica Portuguesa. É ainda investigador do Centro de Estudos do Pensamento Português. Publicou, entre outras obras, O Mal no pensamento de Sampaio (Bruno): uma filosofia da razão e do mistério, (2006) e A Gnose de Sampaio Bruno (2010). É co-autor das Actas do III Colóquio Luso-Galaico sobre a Saudade (2009), em homenagem a Dalila Pereira da Costa.
Natureza, Razão e Mistério – Para uma leitura comparada de Sampaio (Bruno), é uma edição da Imprensa Nacional Casa da Moeda, publicada em 2009, na colecção “Estudos e Temas Portugueses”. Esta obra ocupa-se, de modo inovador, aprofundado e reflectido de um conjunto de questões centrais na filosofia portuguesa contemporânea, como a ideia de Deus, a concepção da religião, o problema ou mistério do mal, o conceito de razão ou o sebastianismo e o messianismo português.
“A figura que supera o dualismo é a espiral”, escreveu António Quadros. «Espiral» foi o nome da revista que fundou e dirigiu e da qual saíram treze números, publicados entre 1964 e 1966. Por essa razão, é também uma espiral que dá forma e sentido de finalidade ao Prémio António Quadros. Trata-se de um troféu em bronze, sobre base de mogno da autoria da escultora Cristina Rocha Leiria, como símbolo de movimento que se projecta para o Aberto.
LOCAL
Palácio da Independência
Largo de São Domingos, 11
1150-320 Lisboa
213 241 470
INFORMAÇÕES
Fundação António Quadros
Telf. 218143210 – 965552247 – 914678851
geral@fundacaoantonioquadros.pt
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