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Muralha de D. Dinis

Situado na cripta da antiga Igreja de São Julião, o Núcleo de Interpretação apresenta, num cenário expositivo inovador e intimista, o único troço conhecido da muralha de D. Dinis – Monumento Nacional – e os vestígios arqueológicos que testemunham a história da zona ribeirinha de Lisboa ao longo de mais de mil anos.

O Núcleo de Interpretação da Muralha de D. Dinis pode ser visitado na sede do Banco de Portugal, em Lisboa. A entrada é gratuita.

A criação do Núcleo de Interpretação reflete a preocupação do Banco de Portugal com a proteção e a valorização patrimonial e constitui um contributo para a revitalização cultural da Baixa/Chiado.

O troço da Muralha de D. Dinis foi descoberto em 2010, durante as obras de reabilitação da sede do Banco de Portugal.

Mandada construir no século XIII pelo rei D. Dinis, a muralha separava o rio Tejo da cidade medieval em expansão e defendia-a de ataques vindos do mar.

Núcleo de Interpretação da Muralha de D. Dinis

Para visitarem o Núcleo de Interpretação da Muralha de D. Dinis, os visitantes são convidados a descer ao subsolo da sede do Banco de Portugal, onde são remetidos para o areal ribeirinho da Lisboa medieval. Ali, podem conhecer os documentos, os achados e as evidências recuperados durante as escavações, e os vestígios móveis e arquitetónicos que testemunham a ocupação do quarteirão da Baixa desde o período romano imperial.

O núcleo – dividido por áreas temáticas – reúne várias histórias, sobre o rei e o seu tempo, o devir histórico e o contributo da arqueologia para a interpretação dos vestígios, e sobre a muralha que protegia o dia a dia de uma cidade medieval em expansão.

A muralha é apresentada ao visitante num cenário intimista, que privilegia a interpretação dos fragmentos e da iconografia e que tira partido da imersão nos ambientes da cripta e dos subterrâneos do edifício, com recurso a diferentes formas de apresentação: conteúdos multimédia, atmosferas sensoriais que transportam para a época, sons do quotidiano, música medieval, representações gráficas, animações 3D, documentos escritos, filmes, ossadas e excertos de objetos reais.

A musealização do monumento veio dar coerência ao caráter fragmentário da informação arqueológica aqui reunida e constituiu não só um desafio para o Banco de Portugal como também uma oportunidade de proteção e valorização patrimonial e de diversificação da oferta cultural associada ao futuro Museu do Dinheiro.

Programa educativo
Visitas orientadas (40 min.): sábados às 11h00
Visitas breves (20 min.): sexta-feira às 13h30
Visitas para grupos: reservas: T+351 213 213 289 | museu@bportugal.pt

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Entrada Livre

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