Luís Patrão (1954-2023)

Nascido em 2 de dezembro de 1954, na Covilhã, licenciou-se em Direito na Universidade de Coimbra e foi militante e dirigente da Juventude Socialista, e depois do PS. Elogiado pela sua inteligência, generosidade e organização, era descrito como pessoa discreta tendo sido chefe de gabinete de Jaime Gama no Grupo Parlamentar no PS.

Após a vitória do PS nas eleições legislativas, em 1995, foi chefe de gabinete de António Guterres e, depois, secretário de Estado da Administração Interna, entre 1999 e 2000, ano em se demitiu.

Passou ainda pela presidência do Turismo de Portugal e pertenceu ao conselho de supervisão da TAP. Em 2015, Jorge Coelho elogiou o seu papel, afirmando: “Foi o braço direito de Guterres, em tudo o que era preciso organizar,” afirmou. Num artigo no Público em que se descrevia Luís Patrão como o “homem de quase todos os primeiros-ministros”, Coelho afirmava ainda: “Foi ele que modernizou o partido, transformando a sua imagem”.

O Presidente da Assembleia da República Augusto Santos Silva afirmou ter ficado sem um amigo, exprimindo o “sentimento de perda e desolação” pela morte de Luís Patrão. “Foi com profunda consternação e grande tristeza” que todos receberam a notícia da morte do “destacado e histórico dirigente” do partido, “tendo um notável percurso profissional, cívico e político nas diversas áreas da sociedade em que interveio, é com sentimento de perda e desolação que o Partido Socialista endereça aos seus familiares e amigos as suas mais profundas condolências, compartilhando a sua dor neste momento difícil”.

O Centro Nacional de Cultura homenageia a sua memória e recorda o permanente apoio que deu à nossa instituição, apresentando sentidas condolências a familiares e amigos.