O Autor, o Centro Nacional de Cultura e a Gradiva têm o prazer de convidar
V. Ex.ª a estar presente na sessão de lançamento da obra
OS MILITARES E O PODER
seguido de O Fim de Todas as Guerras e a Guerra Sem Fim
de Eduardo Lourenço
A sessão terá lugar no dia 20 de maio de 2013, segunda-feira, pelas 18h30, no Centro Nacional de Cultura (Rua António Maria Cardoso, 68, em Lisboa).
A obra será apresentada pelo Senhor General Loureiro dos Santos e contará com uma intervenção do Autor.
Seguir-se-á um sessão de autógrafos.
Entrada livre.
Gradiva com novo título de Eduardo Lourenço
A Gradiva continua a publicar a obra do ensaísta e filósofo Eduardo Lourenço. Agora chega ao mercado nacional «Os Militares e o Poder seguido de O Fim de Todas as Guerras e a Guerra Sem Fim», «um dos títulos mais emblemáticos do autor ao qual se junta nesta edição um texto inédito escrito propositadamente para esta coletânea», revela a editora.«Neste livro, com textos dos anos 70 (à exceção do último, escrito no passado mês de março) o filósofo, recentemente galardoado com o Prémio Pessoa, volta a surpreender com a sua clarividência intemporal num conjunto de textos em que revelam com extrema clareza as características do povo português que o fazem viver ciclicamente momentos de angústia e dificuldade.
Os textos que compõem este «ensaio» foram escritos em épocas diferentes: a primeira parte, intitulada «O Exército ou a Cortina da Ordem» reporta-se aos anos 1958 ou 1959, um ensaio que fazia parte de «um tríptico que o autor, irrealista e ambicioso, pensara então dedicar às três realidades sociológicas que estruturavam o Estado Novo: o Exército, a Igreja e a Burguesia». Os restantes textos são posteriores ao 25 de Abril de 1974 e dele decorrentes salientado Eduardo Lourenço que no ano de 1975 não parecia menos premente «pensar a nova «mitologia MFA» (…) no horizonte de uma História que, no espaço de um ano, passou do sonambulismo à vertigem.»
No último ensaio, «O Fim de Todas as Guerras e a Guerra Sem Fim», escrito em março de 2013, Eduardo Lourenço reflete sobre a atualidade do país e do seu lugar na Europa, assim como sobre a posição das forças armadas num mundo em plena «redefinição do seu estatuto».
Implacável e certeiro na análise, Eduardo Lourenço mostra-nos a uma luz crua o que somos e, consequentemente, o que nos espera.»