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JOÃO LOBO ANTUNES (1944-2016)

Era um intelectual completo. Como cientista e médico teve o reconhecimento de todos, como verdadeiro mestre que era. Como cidadão empenhou-se nas causas nobres da construção de uma sociedade melhor, capaz de compreender os limites e a imperfeição. Como ensaísta e homem de cultura deixa-nos uma obra única, centrada na procura serena da dignidade humana.

João Lobo Antunes deixa um lugar praticamente impossível de substituir. Faz muita, muita falta.

O humanista pôs em diálogo efetivo a cultura e a ciência, salientando que a criatividade e a inovação correspondem a processos paralelos e semelhantes no intelectual, no artista e no cientista.

Pode dizer-se que ao lermos a obra fecunda do ensaísta, nós descobrimos o homem na sua integridade – o que permite compreendemos melhor o fenómeno extraordinário da criação. As mãos do cirurgião e as do escritor procurara, afinal, o milagre do ser.

O Centro Nacional de Cultura homenageia o seu Sócio Efetivo e apresenta família a expressão de afetuosos sentimentos.  

(GOM)
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