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JANTAR DEBATE :: “PORTUGAL PÓS-TROIKA: QUE MOEDA, QUE ECONOMIA, QUE FUTURO?”

Prossegue no próximo dia 25 de junho, com Carlos Moedas, o ciclo de jantares-debate promovido pelo Clube Português de Imprensa, o Centro Nacional de Cultura e o Grémio Literário, subordinado ao tema “Portugal pós-troika: que Moeda, que Economia, que Futuro?”.

Os jantares-debate, com periodicidade mensal, decorrem na Sala da Biblioteca do Grémio Literário.
Nascido em Beja, em 1970, há quem considere que a vida de Carlos Manuel Félix Moedas dava um livro. Passou a infância no Alentejo e veio fazer os seus estudos universitários no Instituto Superior Técnico, em Lisboa, onde se licenciou em Engenharia Civil em 1993.
À semelhança de muitos jovens da sua geração, o Programa Erasmus, que cumpriu em Paris, abriu-lhe as portas da Europa e do Mundo. Esse último ano de estudos já fora feito na École Nationale des Ponts et Chaussées e o primeiro emprego é no Grupo Lyonnaise des Eaux, onde projetava estações de tratamento de águas.
Trabalhou em Paris até 1998, onde conheceu e veio a casar com a sua mulher, Céline, hoje docente universitária.
Desde sempre um estudante muito dedicado, decidiu realizar o mestrado numa escola de topo, tendo sido aceite na Harvard Business School, nos EUA, onde obteve o MBA em 2000. Guarda boas recordações desses dois anos intensos, onde compensava as horas de estudo com jantares confecionados e partilhados com os colegas, portugueses ou de outras nacionalidades.
Daí para a frente foi outro território. Acabou por ir trabalhar mais dois anos, desta vez, no ramo de fusões e aquisições da filial da Goldman Sachs em Londres. Mudou, depois, para o Eurohypo Investment Bank (Grupo Deutsche Bank), especializado em aconselhamento imobiliário e operações de dívida estruturada.
Carlos Moedas voltou a Portugal em 2004, integrando a imobiliária Aguirre & Newmann, de que veio a ser diretor-geral. Em 2008, criou a empresa de gestão de investimentos Crimson Investment Management, representando em Portugal o Grupo Carlyle.
Filho de um jornalista cofundador do “Diário do Alentejo”, José Moedas, militante comunista, Carlos Moedas não seguiu a linha ideológica paterna, mas também não foi militante de qualquer outra formação política até 2010, quando apareceu no PSD, como coordenador do setor económico do Gabinete de Estudos. Mais tarde integrou a equipa liderada por Eduardo Catroga, participando  na preparação do Orçamento de Estado de 2011. Foi, depois, um ativo protagonista nas negociações com a delegação da Troika.
Nas eleições legislativas de 2011 foi eleito deputado pelo Distrito de Beja, vindo a ser  secretário de Estado Adjunto do Primeiro-Ministro Pedro Passos Coelho.
Desde setembro do ano passado, é o Comissário Europeu para a Investigação, Ciência e Inovação.
Personalidade diplomática, temperada desde cedo no convívio internacional, Carlos Moedas aceitou o convite para intervir no ciclo de jantares-debate, promovido pelo Clube Português de Imprensa, em parceria com o Centro Nacional de Cultura e o Grémio Literário, “Portugal pós-Troika: que Moeda, que Economia, que Futuro”.
Uma reflexão em direto a não  perder.

Preço: 30€
Inscrições: 213466722 ou tferreiragomes@cnc.pt
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