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FALECEU A DRª IRISALVA MOITA

O Centro Nacional de Cultura deixa aqui a sua homenagem sentida.

FALECEU A DRª IRISALVA MOITA

 




Ilustre museóloga e olisipógrafa, foi durante mais de 20 anos directora dos Museus Municipais de Lisboa.


A 18 de Maio de 2008, Dia Internacional dos Museus, foi-lhe outorgada a Medalha de Ouro da Cidade de Lisboa.


Esta cerimónia marcou o reconhecimento pelo trabalho desenvolvido nos Museus Municipais (sendo responsável pelo programa do Museu da Cidade elaborado em 1975). Irisalva Moita foi, por mérito próprio, umas das figuras mais relevantes da Olisipografia. Historiadora, arqueóloga e museóloga desenvolveu durante a segunda metade do séc. XX um vasto corpo de trabalho. Destacam-se as exposições, ainda hoje de referência, “O Culto de Sto. António, na região de Lisboa”, “Lisboa e o Marquês de Pombal” e “Lisboa Quinhentista. A imagem e a vida na cidade” e “Faianças de Rafael Bordalo Pinheiro”.


As inúmeras publicações, como “O Livro de Lisboa”, ou as escavações arqueológicas, de que é pioneira em contexto urbano, realizadas no Teatro Romano de Lisboa, Hospital Real de Todos-os-Santos e Necrópole Romana na Praça da Figueira, entre outras, constituem alguns dos seus muitos contributos para o estabelecimento da História de Lisboa.


O Centro Nacional de Cultura deixa aqui a sua homenagem sentida a Irisalva Moita, reconhecida internacionalmente como uma das maiores autoridades em Conservação Municipal e cuja ocupação, durante os muitos anos da sua reforma, foi a protecção ciosa e quase feroz do património da “sua” Lisboa, que percorria a pé, apoiando-se numa bengala e denunciando de imediato qualquer desmando que presenciasse em termos de agressão ao acervo da Cidade.


 

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