Uma obra que fala com silêncios brancos, imagens escritas e, principalmente, com uma escrita clara e simples: Luís Ferro abre um capítulo novo na forma como se aborda a história da arquitetura em Portugal.
A apresentação da obra está a cargo de Maria Calado, e Gonçalo M. Tavares, e acontece no dia 27 de maio às 18h30, no Centro Nacional de Cultura.
Sobre o livro
O espaço de reclusão é o principal ator deste livro. No interior da cela, o monge habita uma ininterrupta liturgia. A ascese é um produto do máximo aperfeiçoamento espiritual postulado na incessante repetição da regra monástica.
Este livro estabelece um diálogo próximo com a arquitetura do mosteiro de Santa Maria da Scala Coeli, interpretando a organização espacial, os muros, a métrica e a luz como os construtores do isolamento e do silêncio que possibilitam e favorecem a longa espera que pauta o ritmo da vida cartusiana.
O livro conta com o apoio da Direção Regional de Cultura do Alentejo, da Fundação Eugénio de Almeida, da Câmara Municipal de Évora, do Cabido da Sé, do CHAIA – Centro de História da Arte e Investigação Artística e do Grupo Pró-Évora.
Sobre o autor
Luís Ferro formou-se em Arquitetura pela Universidade de Évora em 2010. Em 2012 fundou o Estúdio Quimera e foi autor de diversos projetos de arquitetura localizados em Lisboa, Évora, Beja e Alvito. Fundou o grupo Cinema-fora-dos Leões, e entre 2015 e 2017 coordenou o Projeto de Investigação Lugares Sagrados: As Cubas da Kûra de Beja, subsidiado pela Fundação Calouste Gulbenkian. Atualmente é doutorando em Arquitetura na Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto e Bolseiro da Fundação para a Ciência e Tecnologia.