Pode dizer-se que Fernando Namora assumiu, ao longo da sua vida, uma atitude baseada na autonomia de pensamento e na liberdade pessoal.
Há uma forte componente testemunhal que assenta numa escrita clara e facilmente compreensível, muito preocupada com a experiência vivida e influenciada na dimensão existencial, onde se encontram o eterno mito de Sísifo e a presença do homem inconformado… Compreende-se, assim, a sua afirmação: “A literatura é um processo de libertação e, por conseguinte, aspira à liberdade”.
O seu ponto de partida é uma recusa dos constrangimentos. Fernando Namora correspondeu, com assinalável coerência, ao entendimento de que a liberdade na literatura constituía um valor inestimável, que obrigou a uma especial atenção à realidade social e humana e a uma exigência crítica capaz de entender a complexidade da compreensão.
23 de novembro (sábado), às 15h00, no Centro Cultural de Belém
Programa
15h00 – Abertura
Elísio Summavielle
Guilherme d’Oliveira Martins
15h15
Guilherme d’Oliveira Martins
José Manuel Mendes
16h00
Carina Infante do Carmo (intervenção gravada)
António Pedro Pita (depoimento lido)
16h30 – Intervalo
17h00
Ana Rocha
Paula Morão
Fernando Dacosta
17h45 – ENCERRAMENTO
Os Dias Literários propõem uma reflexão sobre figuras ímpares da literatura portuguesa, o aprofundar do conhecimento sobre o seu legado e a importância que a sua obra reveste para o pensamento contemporâneo e o desenvolvimento da identidade do país e dos seus cidadãos.
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