4º Trimestre 2010
Cursos Livres
I – HISTÓRIA SOCIAL DA MODA: O vestido vermelho de Dorothy Parker e outras peças
“O grande mérito do bailarino é conseguir transformar o esforço em graça. Se o conseguirmos, estaremos mais próximos da perfeição na conduta.” Quem o diz é o filósofo e escritor espanhol José Antonio Marina, em jeito de conselho para a agrura dos tempos em que vivemos. Sustentam-no as lições da História, aliás não muito distante, da época em que por experiência própria, as pessoas sabiam que o progresso não era contínuo, que o consumo era um acto sazonal e não uma forma de vida, que as crises eram pendulares como as estações do ano. Sem que, no entanto, se abdicasse da moda, elegância e sedução.
A História da Moda não é uma disciplina fútil ou sequer decorativa, está intimamente relacionada com a História Cultural e das Mentalidades, mas também com a História Económica e Social. Mais do que o reflexo ou a expressão das sociedades, ela corresponde à representação mais imediata do indivíduo no exterior. A rota da seda foi, ao longo de séculos, alimentada pela vaidade dos poderosos. Marie Antoinette, em queda, tornou-se a mulher mais imitada pelas aristocratas da Europa mas também a mais odiada pelos que não lhe podiam seguir o exemplo. Coco Chanel revolucionou a moda nos loucos anos 20 porque as mulheres já não queriam voltar à pacatez decorativa da época vitoriana. Neste breve curso, abordaremos os conceitos chave da História Social da Moda, sem, no entanto, seguirmos disciplinadamente a ordem cronológica dos seus principais movimentos. Falar-se-á de roupa e de desejo, mas também de arte, literatura, cinema e até de políticas do corpo. Que também entre nós o esforço se converta em graça.
1. Norma e transgressão, primeira parte
2. Norma e transgressão, segunda parte
3. Luxo e indústria
4. Do supérfluo à necessidade – a moda como fábrica de sonhos
5. Moda e representação: nas artes plásticas e no cinema
6. A moda na literatura
7. Criadores que mudaram hábitos e «monges» – Breve abordagem
8. O boudoir, antecâmara da sedução
Coordenação: Maria João Martins
Jornalista desde os 20 anos, trabalha no JL – Jornal de Letras, Artes e Ideias, onde é editora de Educação, e é colaboradora permanente das revistas Vogue, Máxima, Visão, Visão Viagens e colaboradora regular da Radio Nacional de España (para a área das relações culturais luso-espanholas).
Licenciada em História e mestre em História dos Descobrimentos e da Expansão Portuguesa pela Faculdade de Letras de Lisboa, colabora regularmente com o Instituto de Estudos Portugueses da Universidade Nova de Lisboa.
Horário: terças-feiras; das 18h30 às 20h00
Duração: 8 sessões – início a 19 de Outubro
II – História da Pintura – MODOS DE VER E DE REPRESENTAR O MUNDO E O HOMEM – Pintura de Retrato nos séculos XVIII e XIX
Pintura de Retrato:
? Os grandes retratistas ingleses do séc. XVIII– Thomas Gainsborough e Joshua Reynolds
? O retrato em França entre as tendências neoclássica e romântica: David, Ingres, Delacroix e Géricault
? O realismo psicológico dos retratos de Goya
? A evolução do retrato em França, do Realismo ao Fauvismo: Daumier, Courbet, Manet, Monet, Renoir, Mary Cassatt, Degas, Van Gogh, Gauguin, Cézanne, Redon e Matisse
? Os retratos deformados dos Expressionistas : Ensor, Kirchner, Kokoschka
Coordenação: Adélia Caldas
Horário: quartas-feiras; das 18h30 às 20h00
Duração: 6 sessões – início a 20 de Outubro
REGRAS PARA MARCAÇÃO DE PASSEIOS
TABELA DE PREÇOS – PASSEIOS E CURSOS
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Informações e inscrições:
CENTRO NACIONAL DE CULTURA
R. António Maria Cardoso, nº 68 . 1249-101 Lisboa
Tel: 213 466 722 | Fax: 213 428 250
E-mail: alexandra.prista@cnc.pt