CURSOS LIVRES
I – HISTÓRIA DA EUROPA | “Idades da Europa”
Continente que une Estados de heranças comuns e diversos contrastes, palco de descobertas, batalhas, revoluções, transformações artísticas, sociais, económicas, e filosóficas, a Europa é um reduzido espaço físico à escala mundial, mas que foi protagonista de momentos decisivos da História Universal.
Neste curso de divulgação, propõe-se um olhar de enquadramento pela História da Europa, numa viagem que parte da sua “Primeira Idade Política”, aquando da criação de elementos comuns de identidade, no começo da Idade Média, e termina na época contemporânea. Ao longo de seis sessões, este curso sintetizará o evoluir do complexo crescimento europeu, não deixando de assinalar os Estados, personagens, movimentos artísticos, e culturais, que marcaram cada uma das Idades do Continente. Numa época de natural interesse pelos caminhos futuros da Europa, pretende-se, pois, traçar de forma atrativa uma panorâmica da sua evolução política e institucional, e estimular o espirito crítico e a reflexão sobre o passado, aspetos que contribuem sempre para uma melhor perceção da realidade.
1: O Império do Ocidente
2: O apogeu do tempo feudal
3: Renascimento
4: As Guerras do Barroco
5. Do Iluminismo a Napoleão
6: A época contemporânea
Coordenação: Lourenço Pereira Coutinho
Horário: terças e quintas das 18h30 às 20h
Duração: 6 sessões – de 9 a 25 de outubro
II – SOPHIA DE MELLO BREYNER ANDRESEN – ESPAÇOS E VIAGENS
1. Introdução à poética do espaço e da viagem na obra de Sophia. Mar, Identidade e Reino
2. Mar e Liberdade
3. Viagens e transformação do labirinto
4. O espaço do Atlântico e do Mediterrâneo
5. Da Grécia a Fernando Pessoa
6. Ilhas e viagens intercontinentais
Coordenação: Helena Langrouva
Horário: segundas e quartas; das 18h30 às 20h
Duração: 6 sessões – de 3 a 22 de outubro
III – História da Medicina II
Neste Curso, que se realizará no Grémio Literário, teremos a colaboração das seguintes personalidades, que dissertarão sobre os seguintes temas:
1ª sessão: Amato Lusitano, o médico português na Europa do séc. XVI
Dr. Victor Machado Borges
Ex-Docente Universitário – Faculdade de Ciências Médicas e Universidade Atlântica
Ex-Vogal do Conselho Diretivo do Instituto Ricardo Jorge
2ª sessão: A medicina e a cirurgia greco-romanas
Dra. Maria do Sameiro Barroso
Licenciada em Medicina e Filologia Germânica pela Universidade de Lisboa e doutoranda da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa
3ª sessão: Bioética Internacional – perspetiva histórica
Prof. Doutor Daniel Serrão
Presidente do Conselho de Ética da Saúde do Hospital da Ordem da Trindade
Presidente do Conselho Médico da MÉDIS
Professor nos Mestrados de Bioética da UCP
4ª sessão: A medicina tropical portuguesa e a contribuição do Professor Aldo Castellani
Dra. Isabel Amaral
Professora Auxiliar da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa
5ª sessão: Ser médico de um Presidente da República
Dr. Eduardo Barroso
Professor Convidado de Cirurgia da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nova de Lisboa
Diretor do Departamento de Cirurgia do Hospital Curry Cabral
Diretor do Centro Hepato-Bilio-Pancreático e Transplantação do Hospital Curry Cabral
6ª sessão: Ribeiro Sanches, um médico judeu português no século das luzes
Dr. António Aires Gonçalves
Médico graduado em Chefe de Serviço Hospitalar
Ex-Docente da Universidade Nova de Lisboa
Ex-Professor da Escola Superior de Enfermagem Calouste Gulbenkian
Coordenação: António Aires Gonçalves
Horário: quartas-feiras; das 18h30 às 20h
Duração: 6 sessões – de 17 de outubro a 21 de novembro
Grémio Literário ? Rua Ivens nº 37 ? Lisboa
IV – O MUNDO DOS ÍCONES
Os ícones cristãos mais antigos aparecem em Constantinopla (antiga Bizâncio), no Egito, na Síria e na Palestina (séculos VI a VIII), como meditação sobre a figura e os mistérios de Cristo e da Mãe de Deus, sobre santos, anjos e figuras do Antigo e Novo Testamento, um modo de meditar nas Escrituras.
De um modo geral, os ícones estão relacionados com a evolução do imenso mundo de culturas do cristianismo oriental, com a vida religiosa, quotidiana, familiar, com a vida monástica e a liturgia.
A civilização bizantina (395-1453) propagou-se do Médio Oriente até Itália e serviu de modelo às nações da Europa oriental, até à Rússia. A estética e a técnica do ícone bizantino evoluíram, atingindo elevado grau de perfeição nos séculos X a XV, em particular na Grécia e na Rússia. O século XVI é já considerado como época um pouco tardia, na história da iconografia bizantino-eslava, enquanto a iconografia cristã de expressão árabe se renovou a partir do século XVIII e a iconografia copta renasceu no século XX – arte neo-copta, após uma fase de decadência no século XIX.
O ícone é imagem do invisível, marcada pelo mistério da Encarnação de Jesus Cristo, um caminho de contemplação, de paz interior, de procura e encontro com o divino.
OBJETIVOS E CONTEÚDOS GERAIS DO CURSO
1) Dar uma introdução geral à iconografia cristã bizantino-eslava, proporcionar uma perspetiva breve da sua história, geografia, do ícone como património mundial. a sua relação com o ecumenismo, a Bíblia e a liturgia.
2) Meditar sobre aspetos do essencial da teologia em imagem, a espiritualidade e a estética do ícone bizantino-eslavo.
3) Proporcionar a Iniciação ao comentário de ícones de Cristo, da Mãe de Deus, de festas litúrgicas, de Anjos e Santos.
Coordenação: Helena Langrouva
Horário: segundas e quartas; das 18h30 às 20h
Duração: 10 sessões – de 12 de novembro a 12 de dezembro
V – WORKSHOP FELDENKRAIS
O Método Feldenkrais – Tomada de Consciência através do Movimento
Esta prática é dirigida a todo e qualquer indivíduo independentemente da sua atividade e da sua idade, que pretenda desenvolver e adquirir uma expressão plena dos seus potenciais de movimento.
Para isso, partimos do princípio que, ao reduzir o esforço e fazendo a experiência de movimentos fáceis mas inabituais, nos permite integrar e alargar o nosso potencial motor e cognitivo, através de novas opções de movimento (plasticidade neuromotora). Trata-se de nos conceder uma possibilidade de aprender mais sobre o nosso próprio funcionamento, aprender a gerir melhor os nossos hábitos mais profundamente e involuntariamente enraizados, e articula-los
gradualmente com novas formas de agir.
Nesse sentido, uma vez que é uma nova oportunidade de nos apreender de outras maneiras, criar-se-ão as condições ótimas necessárias, respeitar-se-á o tempo e a forma para fazer emergir essa aprendizagem pessoal. Ou seja, considerar-se-á esta prática como o disponibilizar de um método de autoaprendizagem, tal como um instrumento de orientação, que incita esse conhecimento e autonomia de si.
É por isso uma experiência sensorio–motora, baseada na sensação e numa atenção particularmente serena que obtemos do movimento que fazemos, gerando e usufruindo assim de uma maior sensibilidade e de liberdade de escolha de ação, através do movimento.
Esta prática organiza-se através de aulas de grupo, em torno de um processo de aprendizagem e de exploração cinestésica de movimentos habituais e inabituais estruturados gradualmente, de maneira a permitir a organização mais adequada de si mesmo, nos mais variados e diferentes contextos que poderemos encontrar, em acordo com a sua estrutura, o seu funcionamento e objetivos.
Coordenação: Ana Sofia Gonçalves
Horário: sábado e domingo; das 10h às 12h
Duração: 2 sessões – 3 e 4 de novembro