CENTRO NACIONAL DE CULTURA
1º TRIMESTRE 2009
I – O “VEGETALISMO” NA CIÊNCIA E NA ARTE
O tema vegetalismo é aqui usado como um neologismo, pelo facto de ser muito frequente em textos que tratam de artes plásticas para referir o apego pelas formas vegetais que sempre existiu quer pelo valor simbólico, estético ou de simples ornato, tanto na pintura como na escultura. Ver-se-á que, até na arquitectura e no próprio urbanismo, tal apego parece persistir.
Em termos científicos nunca se usou o termo vegetalismo como substituto da ciência botânica, uma ciência que, tal como a arte, tem origens mal definidas, mas de qualquer modo muito antigas em todas as civilizações.
Se, no princípio, a ciência dos vegetais se resumia a apontar as virtudes e malefícios das plantas para fins médicos e mágicos – a que se seguiu o extensíssimo trabalho de Lineu e seus seguidores que visavam com objectivos primeiro práticos e utilitários, pôr ordem na diversidade biológica e nomenclatural que grassava nas plantas conhecidas, sobretudo na Europa – com a globalização do conhecimento na sequência das descobertas ibéricas, a botânica ganhou novo impulso quando os vegetais exóticos passaram a estar na moda e representavam novas formas de prestígio.
Se se pode falar de vegetalismo a propósito da botânica, então isso só poderá significar a longa e paciente tarefa dos anatomistas, dos morfologistas e dos genetistas que, como Darwin e Mendel, abriram o caminho ao conhecimento do significado das formas e dos processos no vasto e belo mundo vegetal que continua a inspirar os anseios estéticos dos artistas plásticos.
Coordenação: Fernando Catarino / 6 sessões / 4as feiras
Data de início: 25 de Fevereiro
Preço de adulto: 90€
Preço para Jovens ou > de 65 anos: 72€
Data de início: 2º trimestre de 2009
Coordenação: José Sarmento de Matos
Horário e Duração: a confirmar
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