1ª sessão:
O que é um retrato? Origens do retrato na Antiguidade e seu eclipse na Idade Média. O retrato na civilização chinesa.
2ª sessão:
O “renascer” do retrato na Europa a partir do final da Idade Média. Autorretratos.
3ª sessão:
Metamorfoses do Retrato na época barroca, antecedentes e desenvolvimentos.
4ª sessão:
Retratos a autorretratos de mulheres, de Sofonisba Anguissola a Frida Kahlo.
5ª sessão:
O retrato na fotografia, de Nadar à “selfie”.
Coordenação: Fernando António Baptista Pereira
2ªs feiras, das 18h às 19h15
5 sessões | 4 de maio a 1 de junho de 2020
Preço: 125€ não sócios | 105€ sócios
Para mais informações contactar Alexandra Prista
Tel: 965 271 877 ou e-mail: divulgacao@cnc.pt
Nota curricular
Fernando António Baptista Pereira
Nasceu em Lisboa, em 1953. Licenciado em História pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, pós -graduado em Museologia pelo antigo Instituto Português do Património Cultural e doutorado em Ciências da Arte (História da Arte) pela Faculdade de Belas -Artes da Universidade de Lisboa. Ensina na Universidade de Lisboa (na Faculdade de Letras e na Faculdade de Belas -Artes) desde 1979, sendo atualmente Professor Associado na de Belas -Artes, onde desempenhou as funções de Presidente do Conselho Pedagógico (2006 -2011), do Conselho Científico (2012-2017) e de Diretor do Centro de Investigação e Estudos em Belas -Artes (CIEBA), de 2010 a 2016, sendo também autor de Planos de Estudos de diversos Ciclos de Estudos dessa faculdade, designadamente da Licenciatura em Ciências da Arte e do Património e dos Mestrados em Museologia e Museografia e em Ciências da Conservação, Restauro e Produção de Arte Contemporânea. Desempenha desde 18 de Março de 2019 o cargo de Presidente da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa.
Tem vasta e diversificada obra publicada nos domínios da História da Arte e da Cultura Portuguesas, da Crítica de Arte e da Museologia e do Património, salientando-se, entre os livros, História da Arte Portuguesa, 1500-1800, Lisboa, Universidade Aberta, 1993, Arte Portuguesa da Época dos Descobrimentos / Portuguese Art at the Time of the Discoveries, Lisboa, Correios de Portugal, 1996, Arte Flamenga do Museu de Arte Sacra do Funchal, Funchal, Edicarte, 1997 (escrito em colaboração com Luiza Clode), O Alto Relevo Gótico de Santiago Combatendo os Mouros da Matriz de Santiago do Cacém, Santiago do Cacém, 2001 (escrito em colaboração com José António Falcão) e a coordenação dos volumes dedicados às obras dos artistas Maria Lucília Moita, Moita Macedo e Nuno Barreto, editados já no século XXI.
É autor do Conceito e da Programação de vários Museus e de grandes Exposições nacionais e internacionais em Portugal, em Espanha, no Brasil e em Macau, assim como foi o responsável pela coordenação científica dos respetivos catálogos, destacando-se o Museu do Trabalho de Setúbal, Menção Honrosa do Prémio Museu Europeu do Ano em 1997, e Prémio Museu do Ano, da Associação Portuguesa de Museologia no mesmo ano, o Museu do Oriente (2008, Prémio Museu do Ano, da Associação Portuguesa de Museologia, em 2009) e o Museu Ibérico de Arqueologia e Arte de Abrantes (nomeadamente das suas exposições de Antevisão, 1, 2, 3 e 4, de 2009 a 2012). Foi também o Comissário Científico da Exposição do Museu Hermitage de S. Petersburgo em Portugal («Arte e Cultura do Império Russo. De Pedro-o-Grande a Nicolau II», 2007) e o Revisor Científico da Nova História da Arte de Janson, publicada em janeiro de 2010 pela Fundação Calouste Gulbenkian.
Foi, juntamente com Francisco Clode de Sousa, Comissário da Exposição «As Ilhas do Ouro Branco. A encomenda artística no Arquipélago da Madeira nos séculos XV e XVI», que se realizou no MNAA em 2017-18, que recebeu o Prémio de Melhor Exposição da APOM. Foi Adjunto do Ministro da Cultura de 1 de fevereiro de 2017 a 15 de outubro de 2018.
Desde os anos de 1980 e até ao presente realiza regularmente visitas guiadas, viagens e ciclos de conferências para o Centro Nacional de Cultura, entre outras entidades nacionais e estrangeiras.