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CONCERTO DE NATAL CNC LISBOA

O Concerto de Natal “Hodie Christus Natus Est!” organizado pelo CNC terá lugar na Basílica dos Mártires no dia 18 de Dezembro às 19h15. Entrada livre.

Hodie Christus Natus Est!



Música vocal e instrumental de Natal
desde a Idade Média até aos nossos dias



Coros STELLA VITAE e CANTUS CERTUS (Coro do Tribunal de Contas)

Basílica dos Mártires
Lisboa


18 de Dezembro de 2012, 19h15


Entrada livre


 


PROGRAMA


Creator alme siderum cantochão- Hino de Vésperas- Advento (sec. XI)
Magnificat cantochão/c. gregoriano e fabordão /L.L.Perruchot (1852-1930)
O Sanctissima canto tradicional Sicília harm. Manuel Faria (1916-1983)
Ave Maria antífona cantochão/c. greg. (séc. X-XII)/Fabordão (la S. Chapelle)
Regina coeli laetare moteto Gregor Aichinger (c.1565-1628)
Tiento de médio registo órgão Pablo Bruna (1611-1679)
Puer natus est nobis cantochão- Introito da Missa de Natal (sec. IX-X)
Kyrie eleison ex- Missa “Regina Pacis” Pietro A.Yon (1886-1943)
Hodie Christus natus est moteto a 4 v. e órgão Louis Feltz (1816-1891)
Batalha órgão Pedro de Araújo (c.1640-1705)


Stella Vitae
Luis Cerqueira órgão
Victor Roque Amaro direcção


Salve Regina Princesa villancico Anónimo (sec XVI)
Imperairitz de la ciutat joiosa Llibre Vermell de Montserrat (sec.XIII-XIV)
Dos estrellas vilancico Manuel Machado (1590-1646)
Ich steh an deiner Krippen Coral 59 –Oratória de Natal BWV 248 J.S. Bach (1685-1750)
Es nascido villancico- D. Pedro de Cristo (c.1550-1618)
O Menino nas palhas F. Lopes-Graça (1906-1994)
Hark the herald angels sing cântico F. B. Mendelssohn (1809-1847)
Climbin’up the mountain espiritual negro

Cantus Certus Coro do Tribunal de Contas
Francisca Gomes Ferreira flautas
Estêvão Gomes Ferreira, violoncelo
Victor Roque Amaro, alaúde e direcção



Peça Comum Final
Adeste Fideles trad. de natal




STELLA VITAE

Coro amador de vozes iguais, foi fundado em 1945 por um grupo de amigos que se reuniram pelo gosto da música, o culto da amizade e a prática da solidariedade.
Durante a sua longa vida (67 anos!) a forte ligação inicial ao canto litúrgico, veio a complementar-se com uma nova actividade: a prática de concertos que, pelo carácter da sua formação (apenas vozes masculinas, facto raro na época e ainda hoje pouco usual), proporcionava programas diferentes e desacostumadas sonoridades.
Dedicado sobretudo à música sacra, a ele se deveu boa parte da luta contra o esquecimento do canto gregoriano (cantochão) e o esforço na divulgação de alguns monstros sagrados da polifonia sacra clássica, tais como Palestrina, Vitória e de um mais recente Lorenzo Perosi. Entretanto, o repertório ia-se alargando, desde a música popular e folclore nacional até aos espirituais negros, em arranjos de grandes mestres portugueses e estrangeiros. Hoje o catálogo do seu arquivo regista um número impressionante de cerca de 900 partituras.
Foram múltiplas as intervenções públicas em concertos e em actos de alto significado na vida nacional, que foram ficando gravadas nas páginas do seu historial.
Outros marcos assinaláveis deixados neste longo caminho feito de muitas centenas de actuações por todo o país e estrangeiro:
Em 1978, gravou para a RTP o “Requiem” de Franz Liszt, para solistas, coro, órgão e orquestra, no que terá sido a primeira audição desta obra em Portugal;
Em 1980, gravou um disco (LP) com temas de gregoriano e polifonia de Palestrina e de D. Pedro de Cristo;
Em 1994, gravou em CD o “Requiem” de Lorenzo Perosi, com solistas, coro, órgão e orquestra;
Em 2007, gravou “Stabat Mater”, com solistas, coro e orquestra e a “Noel Missa”, com solistas, coro e órgão, ambas da autoria de André Desauges.
Durante os 67 anos de existência, o Coral teve como directores artísticos, entre outros, Alberto Alemão, Jorge Manzoni, António Leitão, Joaquim Gonçalves, António Pires (interinamente), João Baptista Branco. Na actualidade, o Coral Stella Vitae é dirigido artisticamente pelo Musicólogo e Maestro Victor Roque Amaro.



Luís Cerqueira, orgão
Estudou órgão no Conservatório Nacional de Lisboa, sob a orientação do Prof. António Duarte, e na Escola Superior de Música de Lisboa com o Prof. Antoine Sibertin-Blanc. Tem realizado concertos a solo e com múltiplos grupos corais e instrumentais, no país e no estrangeiro (Espanha, França, Itália). Ocupou lugares de organista na Igreja do Coração de Jesus, S. Roque e S. Domingos de Benfica em Lisboa. É doutorado em Literatura Latina pela Universidade Clássica de Lisboa, instituição em que ensina Línguas Clássicas e Música e Literatura.



CANTUS CERTUS, coro do Tribunal de Contas
Congrega um grupo de pessoas cujo entusiasmo pela música as leva a encetar este projecto que se iniciou em Outubro de 2010. Integra desde Juízes Conselheiros do Tribunal de Contas até técnicos de diversas áreas da respectiva Direcção-Geral de apoio. Propõe-se divulgar a Música vocal e instrumental das diversas épocas ao longo das quais o próprio Tribunal de Contas vem exercendo a sua actividade desde a Idade Média até à actualidade.



VICTOR ROQUE AMARO
O seu percurso musical como intérprete, investigador e de direcção está ligado sobretudo à musica vocal, mas também à instrumental renascentista e barroca. Nesse contexto, vem dirigindo qualificados grupos vocais e instrumentais como o Coral Vértice, até 2001, o Concertus Antiquus, grupo vocal e instrumental de Música Antiga, de que foi fundador, desde 1984 e o Coro Dom Luis I (fundado no âmbito da sua investigação no Palácio da Ajuda, em 1989) com os quais participou em diversos festivais no País e no Estrangeiro (França, 1995 e Itália, 1998 e 2011) e gravou alguns CDs. Fez os seus estudos musicais em Penafirme e em Lisboa, tendo frequentado posteriormente cursos de aperfeiçoamento de canto e direcção de coros e Musicologia em Portugal e Inglaterra (Cambridge- 1995 e 1998, Canford-2002, Lacock-2005, Dartington-2006, 2009, 2010 e 2011), Itália (Vigevano, 2004 e Veneza, 2010) e México (Puebla, 2011).
Integrou o Coro Gulbenkian durante cerca de 35 anos.
É licenciado em Engenharia Civil pelo Instituto Superior Técnico de Lisboa.
Em 2005, foi o Director Artístico convidado do último Festival dos Capuchos (Almada).
Além dos agrupamentos atrás referidos, dirige também, o Educ(ant)are desde 1993, o Corelis (Coro da Relação de Lisboa), desde Outubro de 2007, o Cantus Certus (Tribunal de Contas) e o Coro ProCantare (ASS de Professores/Lisboa), ambos, desde Outubro de 2010 e o Coral Stella Vitae desde Março de 2011.

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