António Seabra, Afonso Botelho e Gastão da Cunha Ferreira lançaram a ideia e ela tornou-se uma realidade, de vários tempos e várias gerações.
Hoje iniciamos uma longa lista de depoimentos e testemunhos. Durante um ano, teremos aqui suculentas histórias. Para já algumas lembranças necessárias. Antes de tudo o nosso querido sócio número 1, Presidente da Assembleia Geral – o Gonçalo Ribeiro Telles, pioneiro, mestre, referência fundamental, até nesta Lisboa Capital Verde…. Está bem presente, sobretudo no seu exemplo de vida. Em 2019 celebrámos o centenário de Sophia, nossa Presidente, referência nossa sempre. Este ano celebramos o centenário de Francisco Sousa Tavares, elemento fundamental na durabilidade do CNC. Tantos nomes que temos a recordar… Helena Cidade Moura, Nuno Teotónio Pereira, José Manuel Galvão Teles, António Alçada Baptista, João Bénard da Costa, Fernando Amado (nesta casa de Teatro, onde nasceu a Casa da Comédia). Não os esqueceremos… E os cursos livres? Semiótica com Eduardo Prado Coelho, marxismo com António Reis… Um dia convocaram Frei Bento Domingues para a PIDE – e quando lá chegou disse apenas: para mim a Rua António Maria Cardoso é só o Centro Nacional de Cultura. Aqui esteve a Comissão de Apoio aos Presos Políticos, aqui houve liberdade para discutir tudo, para discordar e concordar. Sempre.
E uma palavra especial de vida e de saudade para Helena e Alberto Vaz da Silva, que fizeram o Centro continuar fiel às suas raízes e tradições livres e democráticas!
Testemunhos
NA RUA DA PIDE?
por Francisco Seixas da Costa
“Tens a certeza que é ali?”, foi a pergunta que fiz quando um amigo me convidou para ir ouvir Salgado Zenha ao “Centro Nacional de Cultura”. “Na rua da Pide?”. Assim era.
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ÉRAMOS ASSIM NOS ANOS SETENTA…
por Luís Filipe Castro Mendes
Foi pelos meus verdes anos de actividades subversivas nas associações de estudantes da Universidade. Um amigo (tu, Mário Mesquita? tu, Jorge Silva Melo?) falou-me de uma conferência a não perder num lugar de Lisboa chamado “Centro Nacional de Cultura”.
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Quando comecei a frequentar sozinha o Centro Nacional de Cultura, nunca esqueci as palavras que um dia me disse António Alçada Baptista, na Capela do Rato…
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XAILES NO FINAL DAS TARDES
por Teresa Bracinha Vieira
“HÁ POEMAS…”
por João P. Boléo
Há poemas que saíram discretamente em revistas com pequenas tiragens e hoje fazem parte do património de um povo ou mesmo da humanidade.
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UM ESPAÇO DE DIÁLOGO
por Nuno Júdice
Comecei a frequentar o Centro Nacional de Cultura nos anos 1967-68, quando estava nos primeiros anos da Faculdade de Letras de Lisboa.
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