BOAS LEITURAS EM AGOSTO
O CNC, como habitualmente, não esquece os associados e amigos em merecidas férias. Este ano o blogue do CNC em agosto e início de setembro será especialmente recheado de textos estimulantes.
Camilo Martins de Oliveira escreverá excecionalmente à terça e à sexta-feira o seu palpitante folhetim, de que temos tido ecos em todo o mundo das culturas de língua portuguesa. Já tivemos simpáticos protestos de Tóquio porque o texto atrasou-se um dia. Desta vez isso não acontecerá e os leitores fieis fizeram-nos saber que o bónus de terça feira está a ser acolhido com muita alegria.
Também Duarte Ivo Cruz continuará a falar-nos das suas memórias de Almada Negreiros e de Fernando Amado – dando a conhecer elementos inéditos da história do teatro português, que ele conhece como ninguém. Os leitores não perdem. E haverá muitas outras surpresas…
Hoje deixamos a lista de livros de verão. Como sempre, é um rol aleatório – com uma única característica: a qualidade.
Atribuímos a todos cinco estrelas. São muito bons conselhos. Dez escolhas, dez. E certamente que os leitores darão por bem empregue a leitura!
Ei-los:
– “Ideologia e Razão de Estado – Uma História de Poder” de Jaime Nogueira Pinto (Civilização).
– “Os Militares e o Poder, seguido de O Fim de todas as Guerras e as Guerras do Fim” de Eduardo Lourenço (Gradiva).
– “Viagens e Outras Viagens” de António Tabucchi (D. Quixote).
– “Fala-lhes de Batalhas, de Reis e de Elefantes” de Mathias Énard (trad. Pedro Tamen) (D. Quixote).
– “A Chave dos Profetas” do Padre António Vieira (2 volumes), organização José Eduardo Franco e Pedro Calafate (Circulo de Leitores).
– “História e Criação – Textos Filosóficos Inéditos” de Cornelius Castoriadis (Antígona).
– “Tudo é e não é” de Manuel Alegre (D. Quixote).
– “Poderes Invisíveis – O Imaginário Medieval” de José Mattoso (Temas e Debates).
– “Os Transparentes” de Ondjaki (Caminho).
– “A Felicidade em Albert Camus” de Marcello Duarte Mathias (D. Quixote).
Estamos certos de que o Centro Nacional de Cultura continuará, como há quase sete décadas, a dizer que a cultura em Portugal vale a pena!