Desde o início dos anos setenta foi uma presença com um traço inconfundível, em que sabia aliar o humor e a sensibilidade artística – sendo reconhecido internacionalmente ao lado dos grandes. Os milhares de desenhos que nos deixou são indispensáveis para a compreensão dos momentos históricos que presenciou e ilustrou.
O Centro Nacional de Cultura exprime a sua homenagem à memória de Augusto Cid e apresenta a sua família sentidas condolências.
A Arte e a Cultura perdem uma referência inesquecível…
Augusto Cid destacou-se como cartoonista, tendo trabalhado em vários jornais e revistas, nomeadamente Vida Mundial, O Diabo, Grande Reportagem, O Independente e no semanário Sol, assim como na TVI, sempre com uma perspetiva da atualidade, tendo editado, entre outros títulos, o catálogo “Cid, o Cavaleiro do Cartoon”, que acompanhou a exposição homónima.
Como escultor, tem várias obras no país, como a peça de homenagem às vítimas dos atentados de 11 de setembro de 2001, instalada no cruzamento das avenidas de Roma e Estados Unidos da América, em Lisboa, e a dedicada a Nuno Álvares Pereira, em Lisboa, no Restelo, inaugurada em novembro de 2016, pelo Presidente da República, entre outras individualidades.
O velório de Augusto Cid realiza-se esta sexta-feira, a partir das 17h00, na Basílica da Estrela, em Lisboa, onde será rezada missa de corpo presente no sábado, pelas 10h00, seguindo-se o funeral para o cemitério do Alto de São João, onde será realizada a cerimónia de cremação.
por Lusa, in Renascença | 14 de março de 2019
Notícia no âmbito da parceria Centro Nacional de Cultura | Rádio Renascença