O resultado das eleições em países europeus, mas também nas Américas, confirma a tendência para a emergência da extrema-direita e o enfraquecimento dos partidos do centro político que têm governado as democracias, desde a derrota do fascismo, ou seja, pós II Guerra Mundial. Mesmo em países onde a extrema-direita foi derrotada, como em França (nas últimas presidenciais), movimentos populistas contestam, com o apoio das correntes nacionalistas, a legitimidade das instituições republicanas – como é o caso, em França, dos Coletes Amarelos. As causas da tendência para este refluxo democrático têm sido amplamente debatidas, distinguindo-se, designadamente, o impacto social da grande recessão de 2008, o enfraquecimento do poder do voto perante as forças da globalização económica, o fim do monopólio da imprensa tradicional e o papel crescente das redes sociais. Tem sido menos debatido como defender a democracia perante a vaga de populismo nacionalista.
A partir de uma análise comparativa do que se passa na Europa e nas Américas, este debate tem como objetivo discutir o que fazer para defender a democracia e derrotar a extrema-direita.
:: Painel
Irene Pimentel [Investigadora do Instituto de História Contemporânea da UNL]
Guilherme d’Oliveira Martins [Centro Nacional de Cultura]
Moderador: Álvaro Vasconcelos [Cofundador do Instituto de Estudos Estratégicos e Internacionais e fundador do Fórum Demos]
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