Alberto Velho Nogueira é um escritor português que se exilou na Bégica, em 1968, por motivos políticos, entre os quais está a recusa em participar na guerra colonial. Em Bruxelas, cidade onde ainda hoje vive, foi, de 1971 a 2006, conselheiro musical (para a área das músicas “não-clássicas”) na Médiathèque de la Communauté Française de Belgique. Publicou Autofagias, o seu primeiro romance (se assim podemos chamar às suas narrativas que não se enquandram em nenhum classificação de género), em 1987. Em 1989, criou a editora “Homem à Janela” com o objectivo de editar a sua produção literária, que é, no mais alto grau, resistente aos circuitos de edição e comercialização do livro. Desde então, já publicou cerca de duas dezenas de romances, o últimos dos quais chama-se Veduta – Hörspiel (2013). Marcado pelas experiências mais extremas e inovadores da arte contemporânea, tanto nas artes plásticas como no teatro e nas artes performativas, Alberto Velho Nogueira tem feito um percurso literário que coloca como seu fundamento questões teóricas e estético-literárias de grande importância. É este escritor singular e solitário que será apresentado no CNC, no dia 30 de Maio, às 18h30m.
Alberto Velho Nogueira
Dia 30 de Maio às 18h30 no CNC. Com António Guerreiro, Guilherme d’Oliveira Martins e Alberto Velho Nogueira. (Galeria Fernando Pessoa, Lg. do Picadeiro 10 – 1º). Entrada livre
20 Maio, 2014
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