A distinção de uma região particular no oeste da Península Ibérica remonta ao tempo em que os Cartagineses intervieram no território e em que se desenhou uma estrada ligando a costa setentrional à meridional, através da periferia da meseta separando as montanhas ocidentais das planuras da Meseta. Os Romanos constituíram aí duas províncias, a Lusitânia e a Galécia e foi este mapa que norteou a estratégia de vários monarcas, com particular destaque para Garcia, rei da Galiza (r.1064-1071), D. Afonso Henriques (r.1128-1185), fundador do reino de Portugal, e para seu neto, Afonso IX, o galego (r.1188-1230), o último rei de Leão.
O reino de Portugal acabou por se afirmar como a entidade do ocidente peninsular pela política firme e esclarecida de D. Afonso III e de seu filho D. Dinis, e o território peninsular ficou definido pelo Tratado de Alcanizes, em 1297. Os sucessores de D. Dinis, encararam depois o mar como parte integrante dos seus domínios e no início do século XV consumou-se a ocupação dos arquipélagos da Madeira e dos Açores e o país atingiu a sua configuração centenária, nas vésperas de se iniciarem as viagens dos Descobrimentos.
Ao longo deste curso iremos acompanhar a evolução deste processo complexo e lento que possibilitou a existência de Portugal ao longo dos últimos séculos.
- As montanhas e o mar – Da Antiguidade ao Condado Portucalense
- O sonho de Afonso Henriques (1128-1185)
- Sob a ameaça dos almóadas e de Afonso IX de Leão (1185-1230)
- Do colapso do reino leonês ao Tratado de Alcanizes (1230-1297)
- A crise de 1383-85 – A sobrevivência e a unidade do reino de Portugal
- A terra e o mar – O início dos Descobrimentos e a definição do país
Coordenação: João Paulo Oliveira e Costa
Horários: 3ªs feiras; das 18h30 às 20h
Duração: 6 sessões; de 15 de setembro a 20 de outubro
Preço: 120€ sócios | 144€ não sócios
Para mais informações contactar Alexandra Prista
Tel: 965 271 877 ou e-mail: divulgacao@cnc.pt