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Passeios de Domingo: 4º Trimestre de 2005


4º TRIMESTRE DE 2005


 


1 – Colecção Berardo na Embaixada de França
Guia: Anísio Franco e Embaixada de França 
Sábado, 15 de Outubro


Propriedade francesa desde 1909, o Palácio do Marquês de Abrantes alberga a Embaixada daquele país desde os anos 40. Esta casa real terá acolhido Dom Manuel I e visto partir para a guerra para nunca mais voltar Dom Sebastião; abrigou colecções de arte notáveis, nomeadamente uma célebre colecção de porcelanas chinesas do Século XVI. O Palácio sofreu, no decorrer dos últimos séculos, inúmeras modificações e melhorias, o que permite actualmente abri-lo ocasionalmente ao público e levar a cabo algumas iniciativas que dão a conhecer artistas portugueses e franceses. Foi assim que nasceu a ideia de “Accrochage”, título da exposição que vamos visitar e que é constituída por uma selecção de obras de artistas de ambos os países, da colecção Berardo.


Horário: 11h
Duração: manhã   
Limite: 20 pessoas
Local de Encontro: Rua de Santos-o-Velho, nº 5



2 – Hans Christian Andersen em Sintra e Palácio da Pena
Guia: José Manuel Gonçalves e Palácio da Pena
Domingo, 16 de Outubro


Romancista e poeta, Hans Christian Andersen visitou o nosso país a convite de José e Jorge O’Neill que tinha conhecido na Dinamarca. Veio para visitar os amigos mas também para descansar, tendo resultado dessa aventura o livro Uma viagem em Portugal em 1866. Em Sintra foi hóspede de José O’Neill e maravilha-se com a paisagem que aí descobre: “Diz-se que todo o estrangeiro poderá encontrar em Sintra um pedaço da sua pátria. Eu descobri aí a Dinamarca. (…). Ao Palácio da Vila falta inteiramente beleza com as duas chaminés acopuladas que mais parecem garrafas de champanhe”. Mas “diferente, mais belo e pitoresco” é “o Palácio de Verão de D. Fernando”. Constitui o mais completo e notável exemplar de arquitectura portuguesa do Romantismo. Edificado a cerca de 500 metros de altitude, remonta a 1839, quando o rei consorte D. Fernando II de Saxe Coburgo-Gotha adquiriu as ruínas do Mosteiro Jerónimo de Nossa Senhora da Pena e iniciou a sua adaptação a palacete. Para dirigir as obras, chamou o Barão de Eschwege, que se inspirou nos palácios da Baviera para construir este notável edifício.


Horário: 9h15
Duração: dia inteiro   
Limite: 30 pessoas         
Local de Encontro: Entrecampos (em frente ao edifício da Câmara Municipal de Lisboa – Campo Grande, 25)



3 – Algarve e Costa Vicentina
Guia: Duarte Nuno Simões
Sábado e Domingo, 29 e 30 de Outubro


s. Vicente deu-lhe o nome. Costa agreste, o fim do sudoeste. Dobra-se o Cabo e o Algarve já é outro. Aqui as águas são frias, as praias aninham-se entre falésias. Desde Sagres até Sines desenvolve-se o Parque Natural do Sudoeste Alentejano. Num fim de semana dividido entre o património natural e o património edificado vamos conhecer uma das mais bonitas zonas do país, não deixando de espreitar as cidades de Silves e Lagos.


Horário: 8h
Duração: fim de semana; transporte; alojamento; três refeições
Limite: 45 pessoas   
Local de Encontro: Entrecampos (em frente ao edifício da Câmara Municipal de Lisboa – Campo Grande, 25)



4 – Loures: Museu e arquivos históricos da Polícia Judiciária; Quinda do Conventinho; Museu de Cerâmica de Sacavém
Guia: Teodósio Jacinto (Director Museu PJ); Câmara Municipal de Loures
Sábado, 5 de Novembro


É ao Museu e Arquivos Históricos da Polícia Judiciária que compete a recolha, guarda e exposição dos objectos de interesse criminalístico e didáctico existentes na Polícia Judiciária e dos que venham a ser declarados perdidos a favor do Estado, se não se tornarem necessários ao Laboratório de Polícia Científica. O espólio é já muito significativo e heterogéneo, englobando colecções muito diversas onde se inclui equipamento policial obsoleto e ligado à história da investigação criminal e material criminal apreendido ao longo do trabalho policial: armaria, pintura e moeda falsa, material ligado a crimes famosos, arte sacra furtada de origem não identificada, etc.. Teremos ainda a oportunidade de conhecer o projecto Igreja Segura que tem por objectivo combater os problemas de segurança e de preservação do património das igrejas portuguesas, mediante acções de prevenção criminal e conservação preventiva. Da parte da tarde, a Câmara Municipal de Loures dar-nos-á a conhecer dois importantes Museus: um de carácter mais etnográfico e regional, situado na Quinta do Conventinho e outro mais específico, construído à volta do forno 18 da Fábrica de Loiça de Sacavém. 


Horário: 9h30   
Duração: dia inteiro    
Limite: 45 pessoas
Local de Encontro: Entrecampos (em frente ao edifício da Câmara Municipal de Lisboa – Campo Grande, 25)



5 – Igreja do Menino Deus
Guia: Adélia Caldas 
Sábado, 12 de Novembro


A Igreja do Menino Deus, classificada como Monumento Nacional desde 1918, é uma das maiores jóias arquitectónicas que o grande terramoto poupou e constitui um caso raro de sobrevivência às mais variadas vicissitudes históricas. Trata-se de um dos primeiros exemplos de edifício religioso do início do séc. XVIII onde se destaca a utilização dos mármores em alternância cromática.


Horário: 10h    
Duração: manhã
Limite: 50 pessoas    
Local de Encontro: Lg. do Menino Deus (ao Castelo)



6 – Museu do Chiado – Exposições e reservas
Guia: Pedro Lapa, Director do Museu do Chiado    
Domingo, 13 de Novembro


Situado no centro histórico de Lisboa, o Museu do Chiado, fundado em 1911, foi inteiramente reconstruído em 1994, sob projecto do arquitecto Jean-Michel Willmotte. A colecção de arte portuguesa, de 1850 à actualidade, constitui a mais importante colecção nacional de arte contemporânea. O programa de exposições temporárias, de particular relevância, ocupando totalmente o espaço de exposição, articula-se em três grandes linhas: incide sobre núcleos de obras, artistas e movimentos representados na colecção, propondo revisões e novas pistas de investigação sobre as matérias tratadas; traz a Portugal exposições internacionais que se cruzam com as colecções do museu; sob o título “interferências”, apresenta obras de artistas internacionais, especificamente produzidas para este museu. Nesta visita, guiada pelo Director do Museu, vamos ainda ter oportunidade de conhecer a sala das reservas e percorrer as exposições do Século XIX e Primeiros Modernismos da colecção do Museu.


Horário: 10h
Duração: manhã    
Limite: 25 pessoas    
Local de Encontro: Rua Serpa Pinto nº 4



7 – Casa-Museu dos Patudos; Alpiarça
Guias: Lourenço de Almeida e Anísio Franco  
Sábado, 19 de Novembro


José Relvas foi uma figura notável da vida política e diplomática portuguesa do período da 1ª República, destacando-se como ministro e embaixador. Em 1882, toma posse das casas agrícolas de seus pais e a fortuna acumulada pela exploração agrícola permite-lhe a construção da Casa dos Patudos, projectada em 1904 por Raúl Lino. A Casa-Museu dos Patudos é, na realidade, um duplo museu: um importantíssimo Museu de Arte e, ao mesmo tempo, um Museu Monográfico, representativo da figura do seu fundador. Com uma concepção de “museu habitável”, o palacete acolhe uma coleção de arte que reune quadros de alguns dos mais importantes pintores europeus, desde a Idade Média até 1920, bem como mobiliário, porcelanas e tapeçarias. Após o almoço vamos conhecer esta pequena cidade situada na margem esquerda do Tejo, região vinhateira por excelência.


Horário: 9h
Duração: dia inteiro; transporte; almoço    
Limite: 45 pessoas
Local de Encontro: Entrecampos (em frente ao edifício da Câmara Municipal de Lisboa) – Campo Grande



8 – Chaves
Guia: Anísio Franco
Sábado e Domingo, 26 e 27 de Novembro


O nome de Aquae Flaviae surge naturalmente a partir das nascentes termais que, no tempo dos romanos, fizeram a prosperidade desta cidade. Desse período sobram alguns vestígios medievais que nela se guardam. A porta românica da matriz ou a torre de menagem do castelo, construído no séc. XV por D. Dinis, são apenas alguns dos exemplos. Depois sobra ainda tempo para se visitar a Igreja da Misericórdia e a da Madalena, e para percorrermos as ruas desta localidade. A proximidade desta cidade raiana convida a uma rápida mas frutuosa incursão à encantadora aldeia de Pitões das Júnias com interesse histórico e artístico pelo convento, arruinado, que nela se conserva a que acresce o interesse etnográfico deste sítio que é dos últimos que mantem um sistema económico comunitário característico da região transmontana. A todos os níveis um passeio aliciante.


Horário: 7h20 (o comboio parte às 7h55)
Duração: fim de semana; transporte; alojamento; três refeições
Limite: 45 pessoas    
Local de Encontro: átrio de entrada da Estação de Sta. Apolónia



9 – O Museu Nacional de Arte Antiga visto pela sua directora
Guia: Dalila Rodrigues, Directora do Museu Nacional de Arte Antiga
Sábado, 3 de Dezembro


O acervo do principal museu do país radica fundamentalmente no vastíssimo espólio artístico proveniente dos numerosos conventos extintos pela lei liberal de 1834, posteriormente enriquecido com aquisições e generosas doações. Apresenta notáveis colecções de pintura portuguesa e estrangeira dos séculos XII a XIX, escultura e ourivesaria dos séculos XII a XVIII, desenhos dos séculos XV a XVIII, gravura europeia dos séculos XVI a XIX, cerâmica portuguesa e estrangeira, tapeçaria, têxteis e mobiliário com incidência no indo-português. Em mais uma visita a este importante Museu Nacional vamos conhecer os projectos de futuro para esta Instituição e as variadas actividades e utilizações das suas instalações, dinamizadas pela nova Directora.


Horário: 10h  
Duração: manhã   
Limite: 50 pessoas
Local de Encontro: MNAA – Jardim 9 de Abril (à Rua das Janelas Verdes)



10 – Museu Rafael Bordalo Pinheiro
Guia: Anísio Franco e Câmara Municipal de Lisboa
Domingo, 4 de Dezembro


Museu biográfico e monográfico dedicado à vida e obra de Rafael Bordalo Pinheiro, importante figura do meio cultural, artístico e político português cujo centenário da morte se completa este ano. Com uma obra muito diversificada no campo das artes plásticas, especialmente na área do grafismo e da cerâmica, notabilizou-se como caricaturista, desempenhando um papel
decisivo como crítico da sociedade do seu tempo.
O espólio do museu compreende a mais completa colecção de cerâmica bordaliana, bem como uma extensa mostra de pintura, desenhos originais e publicações.


Horário: 10h     
Duração: manhã    
Limite: 50 pessoas    
Local de Encontro: Campo Grande, 382



Para mais informações/inscrições, contactar:
E-mail: alexandra.prista@cnc.pt ou Tel.: 21 346 67 22

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