Presidente do Centro Nacional de Cultura de 1979 até à sua morte (2002), prestou um serviço público inestimável à divulgação da criação artística e da afirmação cultural em Portugal e no estrangeiro.
A partilha de algumas mensagens que são o mote do nosso trabalho diário e seu património afetivo e memorial, constituem a melhor forma de evocar Helena Vaz da Silva.
É de cultura como instrumento para a felicidade, como arma para o civismo, como via para o entendimento dos povos que vos quero falar.
O afecto é a nossa arma secreta, o afecto é o nosso kit de sobrevivência.
Viver não é mais do que estar atento ao exemplo dos melhores e controlar a lei da inércia que nos rege a todos, sabendo que o essencial é manter a vida a rolar, sem desistir nem nunca parar.
Mas a vida também é um colar, feito de momentos breves e inesquecíveis – um dia de férias na infância, um exame triunfal, uma viagem, um, dois, três encontros, alguns livros, certa música, o brilho de algumas ideias.
Helena Vaz da Silva: Incitações para o milénio, Lisboa, CNC, 2001
Os artistas de hoje são o património de amanhã.
Helena Vaz da Silva: Ser artista em Portugal, Lisboa, Centro Nacional de Cultura, 2000
Excerto de vídeo produzido em colaboração com RTP, no âmbito da Gala 70 Anos CNC.