A autora estará presente e será apresentado pelo Prof. Fernando Rosas
CATARINA MARTINS
Nasceu no Porto, em 1973. A infância foi passada de terra em terra: escola primária em São Tomé e em Cabo Verde; depois, em Aveiro. Com 18 anos, frequenta a Faculdade de Direito de Coimbra, abandonando depois o curso a meio do 3º ano. Já no Porto, conclui a licenciatura em Línguas e Literaturas Modernas e um mestrado em Linguística.
Atriz, encenadora, dramaturga. Fundadora em 1994, no Porto, da companhia de teatro Visões Úteis, na qual desenvolve atividade profissional até 2009, em teatros, festivais, escolas, aldeias do interior e bairros periféricos das cidades, em Portugal, mas também em Itália e Espanha. É co-autora de diversos textos de teatro e do ensaio de dramaturgia Visíveis na Estrada Através da Orla do Bosque.
Dirigente do CITAC, em Coimbra, entre 1993 e 1994. Dirigente da Plateia, associação de profissionais das artes cénicas, entre 2004 e 2009. Ativista de movimentos culturais e de trabalhadores precários.
Deputada à Assembleia da República desde 2009. É porta-voz do Bloco de Esquerda.
SINOPSE
Portugal assistiu a alterações profundas nos últimos anos. Não há nenhuma família que não tenha sido confrontada com o desemprego, com a emigração ou com a perda de rendimentos. O espaço público conheceu amplos debates sobre as trajetórias do défice e da dívida, as flutuações na balança de pagamentos ou sobre a taxa de desemprego. A economia não é assunto de alguns; é a vida de todos.
Nos últimos meses temos sido inundados de novas previsões sobre o que nos espera e assistido à tentativa de reescrever o que aconteceu. O que ocorreu em Portugal nestes últimos anos é o tema deste livro, ao longo do qual são analisados, com base em dados oficiais, os efeitos das políticas de austeridade no nosso país em áreas como a capacidade produtiva, o endividamento, o emprego, os salários ou o Estado Social, entre muitas outras, desmascarando as mentiras dos nossos governantes e o futuro risonho que nos prepararam.
Mitos Urbanos é uma obra necessária e atual, que não só revela os verdadeiros e terríveis efeitos de políticas erradas sobre a vida de milhões de inocentes como constitui uma proposta alternativa para resgatar o presente e desenhar um outro futuro para Portugal.
Porque quando a austeridade mata, é urgente fazer diferente.