ROTEIROS CNC / DIÁRIO ECONÓMICO
OUTROS MIRADOUROS DE LISBOA
Depois dos Miradouros da Colina do Castelo, o Centro Nacional de Cultura vem propor-lhe outros miradouros de Lisboa. A cidade começou por ocupar inicialmente o «oppidum» a que corresponde a colina do Castelo, para, com o caminhar dos tempos, se dilatar, ganhando novos vales e colinas, ligando-os entre si. Todo este processo conferiu-lhe uma conjugação plástica harmoniosa, que reflecte o espírito e vissicitudes das épocas.
Comecemos pela colina de Santana, no miradouro do Torel instalado num agradável jardim onde pode ficar a apreciar a paisagem que deste ponto se avista sobre a Avenida da Liberdade. Para se chegar aqui pode optar-se por subir o elevador do Lavra, junto às Portas de Santo Antão.
No prolongamento da avenida da Liberdade o miradouro do alto do Parque Eduardo VII abre-se sobre o espaço ajardinado que se debruça extensamente em suave declive sobre a área do Marquês de Pombal. Inclui a Estufa Fria que merece ser visitada, não só pelas suas espécies exóticas, como também pelo cenário de rara beleza que dali se observa.
No lado oposto ao miradouro do Torel, na colina de S. Roque onde se situa o Bairro Alto, vale a pena ia ao miradouro de S. Pedro de Alcântara (na foto), que pode ser alcançado através do elevador da Glória, nos Restauradores (praticamente no lado oposto do elevador do Lavra, em relação à Avenida da Liberdade). Constitui um belo jardim com gradeamento em ferro, formando uma ampla varanda sobre a cidade, podendo o visitante repousar nos seus bancos e contemplar sob novos ângulos as colinas de Lisboa e o extenso vale ocupado pela Avenida da Liberdade.
Virado ao rio, no final do Bairro Alto e ao lado do Bairro da Bica está o belo miradouro de Santa Catarina (também conhecido por Adamastor). Trata-se de um pequeno jardim na encosta, constituindo uma plataforma onde se pode admirar o rio Tejo e o porto de Lisboa. Para ocidente, estão os Bairros da Madragoa e da Lapa, e a Ponte 25 de Abril. No espaço ajardinado é curiosa a estátua do gigante “Adamastor”, simbolizando os perigos que os marinheiros portugueses enfrentaram no período das Descobertas.