A QUESTÃO HOSPITALAR
MÉDICOS E CIDADE
NO SÉC. XVIII
Lisboa era, no início do século XVIII, uma cidade muito suja, malcheirosa e com ares “pútridos”, do que decorriam frequentes surtos pestíferos. Para controlar a proliferação das doenças contagiosas, os médicos mais esclarecidos propõem várias soluções, insistindo sobretudo no reforço de medidas de saneamento urbano para melhorar a qualidade do ar, tido como factor primordial para a salvaguarda da saúde pública.
As propostas desses médicos, dos quais destacamos Francisco Fonseca Henriques e António Ribeiro Sanches, vieram a repercutir-se nas transformações arquitetónico-urbanísticas da capital portuguesa implementadas após o Terramoto de 1755.
Dia 30 de Maio às 18h30 no CNC conferência de entrada livre por Adélia Caldas.