O fim da ditadura e do colonialismo foi fruto não só de uma corajosa luta política, mas também de uma intensa atividade de resistência artística – que se integrava no renascimento cultural pós derrota do nazismo – pautada pela afirmação dos valores da liberdade criativa que punha em causa a ideologia colonial, patriarcal e autoritária da ditadura. Qual a pertinência desse património numa altura de revivalismo obscurantista e de financeirização da arte? Pode falar-se de uma resistência cultural contemporânea? Qual o significado artístico e político das novas formas de ativismo anti-racista?
O debate conta com a participação de Bernardo Albuquerque Mendes, Joana Vasconcelos, José Sérgio e moderação de Paula Pinto.
16 ABR 2024 | 18H30
Casa Comum – Reitoria da Universidade do Porto
Praça de Gomes Teixeira, 4099-002 Porto
Entrada livre