4º TRIMESTRE 2011
PASSEIOS DE DOMINGO
1 – MUSEU DO ORIENTE – BRINQUEDOS E JOGOS DA ÁSIA
Sábado, 8 de Outubro
Nesta exposição, reúnem-se peças de coleccionadores particulares e do acervo do Museu do Oriente para contar uma história que começa nos brinquedos tradicionais e locais e acaba nos brinquedos industriais que, a partir da Ásia, invadiram o mundo. Atribui-se a Gautama Buda (século VI ou V a.C.) a primeira lista escrita de jogos e brinquedos asiáticos. Os jogos e brinquedos da lista de Buda ainda hoje existem na Ásia e alguns deles espalharam-se por todo o mundo. A maior parte dos jogos e brinquedos nasceu na Ásia: o xadrez e o ludo foram inventados na Índia, o diabolo e o mikado na China, o pião moderno reinventou-se na Coreia e a luta de papagaios na Malásia. No continente asiático também vieram a prosperar alguns jogos e brinquedos estrangeiros: a mancala, vinda da África árabe, os jogos de cartas, desenvolvidos na Europa, e a produção em massa de brinquedos de lata e de celulóide, introduzidos pelos Americanos.
Guia: Museu do Oriente
Horário: 10h
Duração: manhã
Limite: 20 pessoas
Local de Encontro: Museu do Oriente – Avenida Brasília, Doca de Alcântara (Norte)
2 – COZINHAS REAIS – SINTRA | MAFRA | AJUDA
Domingo, 9 de Outubro
Três palácios, três épocas, três formas de estar à mesa com surpresas pela arquitectura de cada palácio.
Uma visita diferente a espaços onde se imagina mais festa do que a forma de a preparar. Faremos também a festa a percorrer estes espaços reais, onde a política e os negócios de estado se misturavam com os diferentes cheiros, sabores e sabedorias gulosas. Da cozinha para a mesa.
Uma viagem da época gloriosa medieval, passando pelo barroco e terminando pelo carácter selectivo do século XIX.
Guia: Virgílio Gomes
Horário: 9h30
Duração: dia inteiro
Limite: 45 pessoas
Local de Encontro: Entrecampos (em frente ao edifício da Câmara Municipal de Lisboa – Campo Grande, 25)
Transporte; almoço
3 – MUSEU DE SÃO ROQUE
Sábado, 15 de Outubro
Dedicado maioritariamente à riquíssima Arte Sacra, o Museu de São Roque apresenta uma colecção ligada à Ermida de São Roque e à influente Companhia de Jesus. O seu acervo é essencialmente constituído por obras de ourivesaria, paramentaria, escultura, pintura e fantásticos relicários, agregando o primoroso acervo da colecção da Capela de São João Baptista, um testemunho inigualável da História da Arte tanto em Portugal como na Europa, com um relevante testemunho de arte Italiana do século XVIII, no decurso do reinado de D. João V.
Guia: Teresa Freitas Morna
Horário: 11h
Duração: manhã
Limite: 35 pessoas
Local de Encontro: Largo Trindade Coelho
4 – JARDINS DE SINTRA: MONSERRATE | SETEAIS | REGALEIRA
Domingo, 16 de Outubro
O Parque de Monserrate, outrora quinta de pomares e culturas, existe como tal desde o séc. XVIII, quando Gerard DeVisme o alugou a quinta à família Melo e Castro, sua proprietária. Crucial no seu desenvolvimento esteve o que se viria a tornar o 1º Visconde de Monserrate, Francis Cook que, juntamente com o pintor paisagista William Stockdale, o botânico William Nevill e o mestre jardineiro James Burt, criou cenários contrastantes que se sucedem ao longo de caminhos sinuosos por entre ruínas, recantos, cascatas e lagos, sugerindo, através de uma aparente desordem, o domínio da Natureza sobre o Homem. Assim, e contando sempre com a presença de espécies espontâneas de Portugal, organiza o jardim com colecções de plantas de espécies oriundas dos cinco continentes.
O Jardim de Seteais, em estilo romântico, denota forte influência cultural inglesa. O Palácio está enquadrado por amplo relvado ladeado por alamedas que dignificam o edifício. Nas traseiras desenvolve-se um jardim de buxo em patamares.
O Jardim da Regaleira por sua vez, reflecte todas as influências dominantes no local. Cada recanto do jardim foi projectado com extrema minúcia, começando o visitante por ver canteiros de flores variadas, plantados de forma regular e sistemática, mas, à medida que avança, ele vai tomando formas diferentes; a vegetação vai ficando mais densa, adquire uma forma selvagem e confunde-se com a Natureza no seu estado original.
Guia: Adélia Caldas
Horário: 9h30
Duração: dia inteiro
Limite: 45 pessoas
Local de Encontro: Entrecampos (em frente ao edifício da Câmara Municipal de Lisboa – Campo Grande, 25)
Transporte; almoço
5 – CICLO “LOJAS DE TRADIÇÃO” – AS LOJAS DE S.ROQUE E S.PAULO AO ARSENAL
Sábado, 22 de Outubro
Este percurso é o resultado da mais investigação sobre a história, arquitectura, decoração e actividade dos estabelecimentos mais emblemáticos e actuais desta zona de Lisboa. Vamos conhecer as livrarias, os cafés, os antiquários, as retrosarias, as ginjinhas, as farmácias etc., a variedade de profissões, serviços e artigos, os usos e costumes, as práticas do dia-a-dia, as profissões, as oficinas e os ofícios ainda hoje existentes. De passagem alguns apontamentos sobre a História da cidade e o urbanismo.
Guia: Guilherme Pereira
Horário: 10h
Duração: manhã
Limite: 50 pessoas
Local de Encontro: Largo do Chiado, junto ao Metro
6 – ESTUFA FRIA
Domingo, 23 de Outubro
A Estufa Fria reabriu mais luminosa e segura, depois de um encerramento de dois anos.
O local onde estão as estufas (fria, quente e doce) foi, no século XIX, uma pedreira de basalto. A mesma deixou de funcionar devido a uma nascente de água que comprometia a extracção da pedra.
Esta “fragilidade” foi aproveitada, na época, por um jardineiro, o senhor Manuel, para plantar espécies vegetais que iriam arborizar a Avenida da Liberdade. Mas a Primeira Guerra Mundial atrasou o projecto e as plantas foram criando raízes. A Estufa Fria inaugurou em 1933, segundo um projecto do arquitecto e pintor Raul Carapinha, mas as estufas quente e doce apenas abriram em 1975.
Neste jardim repleto de plantas oriundas de países tropicais, essencialmente do Hemisfério Sul, com destaque também para exemplares dos Açores, o grasnar dos patos e o cacarejar dos galos acompanham-nos no passeio relaxante, mesmo no meio do bulício citadino. São cerca de 300 espécies no total das três estufas mesmo “à mão de semear” dos visitantes.
Guia: Fernando Catarino
Horário: 10h
Duração: manhã
Limite: 30 pessoas
Local de Encontro: Parque Eduardo VII (topo norte, junto à bandeira)
7 – NA ROTA DE ALCÁCER-QUIBIR
Quarta a Terça, 26 de Outubro a 1 de Novembro
Em Agosto de 1578, escreve-se, em Ksar el Kibir, uma das páginas mais emblemáticas da História de Portugal. D. Sebastião, XVI rei de Portugal, com um exército de, aproximadamente 18000 homens, dando resposta a um pedido de ajuda do sultão Mulei Mohamed que tinha como objectivo recuperar o trono, ocupado pelo seu tio, Mulei Moloco.
Com a derrota do exército português e consequente desaparecimento do monarca luso, Portugal perde a sua independência em 1580, dando origem a um dos mitos mais duradouros e enraizados na mentalidade nacional e que adoptou o nome de Sebastianismo, que aparece como rosto visível do “Encoberto” de Bandarra.
Durante mais de 450 anos, viveu o povo (e, de certa forma ainda vive) na esperança do regresso daquele que o há-de resgatar das diversas situações políticas adversas, numa perspectiva de miraculosa salvação.
Os tempos que hoje vivemos em contexto de nação fragilizada numa globalização que nos é desfavorável, ressurge mais uma vez a esperança numa qualquer entidade que nos salve da sorte por nós mesmos traçada e nos devolva as glórias passadas.
Nesta viagem vamos conhecer lugares e protagonistas da Batalha de Alcácer Quibir, bem como toda a vertente histórica envolvida, aproveitando a oportunidade para visitar as principais praças de influência portuguesa.
Guia: Anísio Franco
Programa completo na recepção do CNC e em www.cnc.pt
8 – SANTARÉM – A NOVA FUNDAÇÃO PASSOS CANAVARRO
Sábado, 5 de Novembro
A Casa-Museu Passos Canavarro abriu ao público no dia 17 de Maio, depois de obras de restauro e recuperação da sua sede, situada na Alcáçova de Santarém – conquistada por D. Afonso Henriques em 1147, foi residência real até esta ter sido transferida para o futuro castelo, situado no centro da cidade, onde se situa actualmente a Catedral de Santarém. Alberga a colecção de obras de arte e biblioteca legadas por Pedro Canavarro, as colecções de arte da pintora francesa Mimi Fogt e as xilogravuras de Pedro Sousa que foram doadas à Fundação.
(…)Saltei da cama, fui à janela, e dei com o mais belo, o mais grandioso, e, ao mesmo tempo, mais ameno quadro em que ainda pus os meus olhos. No fundo de um largo vale aprazível e sereno, está o sossegado leito do Tejo, cuja areia ruiva e resplandecente apenas se cobre de água junto às margens, donde se debruçam verdes e frescos ainda os salgueiros que as ornam e defendem (…) – Almeida Garrett in “Viagens na Minha Terra”
Guia: Pedro Canavarro
Horário: 9h
Duração: dia inteiro
Limite: 45 pessoas
Local de Encontro: Entrecampos (em frente ao edifício da Câmara Municipal de Lisboa – Campo Grande, 25)
Transporte; almoço
9 – LISBOA DESCONHECIDA – MADRAGOA
Sábado, 12 de Novembro
A Madragoa é um bairro popular de Lisboa, junto à foz do Tejo, cujo nome deriva da presença em tempos do Convento das Madres de Goa.
No passado, parte da Madragoa foi um aglomerado de conventos e palácios, onde viveram as Trinas, as Bernardas ou as Inglesinhas. De entre muitas das obras arquitectónicas da Madragoa, destaca-se o Palácio dos Duques de Aveiro, a Casa dos Marqueses de Abrantes e a mais antiga e modesta das capelas lisboetas, a dos Mártires. Também lá se encontra a Embaixada de França, onde Gil Vicente (depois do Castelo de São Jorge), deu início ao teatro português.
Guia: Adélia Caldas
Horário: 9h30
Duração: dia inteiro
Limite: 45 pessoas
Local de Encontro: Chafariz da Esperança – Rua D. Carlos I
10 – 150 ANOS MORTE D. PEDRO V
Domingo, 13 de NovembroEmbora muito jovem aquando a sua ascensão ao trono português, com apenas 16 anos, foi considerado por muitos como um monarca exemplar, que reconciliou o povo com a casa real, após o reinado da sua mãe ter sido fruto de uma guerra civil vencida. D. Pedro é frequentemente descrito como um monarca com valores sociais bem presentes, em parte devida à sua educação, que incluiu trabalho junto das comunidades e um vasto conhecimento do continente europeu.
Morreu com apenas 24 anos, em 11 de Novembro de 1861
No dizer dos biógrafos, D. Pedro V: “com um temperamento observador, grave, desde criança […] mandou pôr à porta do seu palácio uma caixa verde, cuja chave guardava, para que o seu povo pudesse falar-lhe com franqueza, queixar-se […] O povo começava a amar a bondade e a justiça de um rei tão triste […]”
Guia: Guilherme d’Oliveira Martins
Horário: 10h
Duração: manhã
Limite: 35 pessoas
Local de Encontro: Palácio da Ajuda
11 – ODRINHAS – SÃO JOÃO DAS LAMPAS – JANAS
Sábado, 19 de Novembro
Na região de Sintra abundam monumentos e vestígios arqueológicos de todas as épocas. O Museu Arqueológico de São Miguel de Odrinhas assenta os seus mais profundos alicerces no Renascentismo, quando alguém – muito provavelmente Francisco d´Ollanda – decidiu reunir em torno da antiga Ermida de São Miguel um apreciável conjunto de monumentos epigráficos encontrados por entre as ruínas romanas ainda então visíveis no local. Na vila de S. João das Lampas, que até ao século XVI se designava S. João dos Porqueiros, evidencia-se o portal manuelino da Igreja Matriz, classificado como Imóvel de Interesse Público desde 1959, bem como a ponte e calçada da época romana.
Já a Capela de São Mamede em Janas é um monumento raro, devido à sua surpreendente planta circular. No seu interior, em posição central, destaca-se um pódio que em tempos terá sido um altar romano dedicado a Diana, deusa da caça, o que estabelece um paralelismo com o actual padroeiro, São Mamede, protector dos animais.
Guia: Anísio Franco
Horário: 9h30
Duração: dia inteiro
Limite: 45 pessoas
Local de Encontro: Entrecampos (em frente ao edifício da Câmara Municipal de Lisboa – Campo Grande, 25)
Transporte; almoço
12 – OS SEGREDOS DE PENICHE
Domingo, 20 de Novembro
O concelho de Peniche viu desde tempos remotos o seu território ocupado por populações que explorando os recursos naturais disponíveis viram na pesca e na agricultura as suas principais actividades económicas.
A sua especificidade geo-morfológica, oscilando entre uma realidade insular/peninsular, parece ter moldado e condicionado de um ponto de vista socio-económico e cultural, as populações que ao longo dos tempos ocuparam este território, permitindo simultaneamente que o concelho de Peniche fosse palco de importantes acontecimentos históricos de índole nacional e internacional. Da história trágico-marítima de Peniche, recheada de dramáticos episódios envolvendo esta comunidade piscatória resultou uma vivência humana profundamente marcada pela Fé e por uma extrema religiosidade, visível nos cultos e festas religiosas associados ao mar e perpetuada na magnificência dos seus templos. Destes, a capela de Nossa Senhora dos Remédios e as igrejas de Nossa Senhora da Ajuda e S. Pedro constituem pela sua relevância histórica e beleza artística os mais significativos monumentos evocativos desta arreigada devoção popular existentes na península de Peniche. Na Vila de Atouguia da Baleia, antiga sede de concelho com foral dado pelo primeiro Rei de Portugal, destaca-se ainda o rol do património de matriz religiosa disperso pelas freguesias rurais do concelho.
Não podemos deixar de visitar a Fortaleza de Peniche, mandada edificar por D. João III em 1557 e concluída em 1645 por D. João IV, que a considerou a principal chave do Reino pela parte do mar. Este imóvel viu o seu espaço utilizado de forma diversa de acordo com as necessidades e as vicissitudes históricas de cada época: desde praça militar de vital importância estratégica até à instalação, em 1984, do Museu Municipal.
Guia: Anísio Franco
Horário: 9h00
Duração: dia inteiro
Limite: 45 pessoas
Local de Encontro: Entrecampos (em frente ao edifício da Câmara Municipal de Lisboa – Campo Grande, 25)
Transporte; almoço
13 – TAVIRA
Sábado e Domingo, 26 e 27 de Novembro
A história de Tavira perde-se no tempo. As escavações na “colina genética” indicam a presença fenícia e de outros povos da antiguidade. Entre os séculos VIII e XIII Tavira foi dominada pelos árabes até à sua conquista em 1242 pelos cavaleiros da Ordem de Santiago comandados por D. Paio Peres Correia. Após concessão de um novo Foral em 1504 por D. Manuel I, este rei elevou-a a cidade em 1520. No século XVI era o principal porto comercial e centro populacional do Algarve. Cidade de muitas igrejas e conventos, cheia de recantos e encantos, atravessada por um rio, Tavira permite uma viagem pelo tempo na tranquilidade de um clima ameno.
Neste passeio é interessante perceber melhor de que forma é que a sabedoria popular ganha a forma de provérbio e passa a ser utilizada por todos nós, numa associação com a Associação Internacional de Paremiologia (Estudo dos Provérbios).
Guias: Historiadores da Associação Internacional de Paremiologia
Horário: 8h
Duração: fim-de-semana
Limite: 45 pessoas
Local de Encontro: Entrecampos (em frente ao edifício da Câmara Municipal de Lisboa – Campo Grande, 25)
Transporte; alojamento; 3 refeições
14 – CENTRO DE COMANDO OPERACIONAL DE LISBOA – BRAÇO DE PRATA
Terça, 29 de Novembro
A centralização do comando num número reduzido de centros e a existência de modernos sistemas automáticos de apoio à exploração, permite um conhecimento exacto da situação da circulação em cada momento e proporcionam a informação e os instrumentos necessários a uma moderna gestão da circulação ferroviária. Com a introdução de novas tecnologias de sinalização e de telecomando de itinerários, é hoje possível efectuar o comando e regulação de tráfego a partir de pontos estratégicos da rede, de forma a alcançar melhores condições de segurança, capacidade e qualidade de serviço, associados a uma redução de custos de operação.
O Centro de Comando Operacional de Lisboa, localiza-se na Estação de Braço de Prata em Lisboa. Num moderno edifício, com frente disposta paralelamente às linhas de caminho de ferro, os requisitos técnicos e tecnológicos são uma permissa fundamental. No corpo “curvo” do edifício localiza-se a Sala de Comando, que se circunscreve dentro de uma meia circunferência, as áreas de formação e a sala de crise, dispondo esta de visionamento privilegiado sobre as zonas de operadores e painéis de controlo. No corpo “recto” localizam-se as áreas referentes às funções complementares de apoio e serviços.
Guia: REFER
Horário: 15h
Duração: tarde
Limite: 20 pessoas
Local de Encontro: Estação de Braço de Prata
15 – MUSEU GULBENKIAN – EXPOSIÇÃO “ A PERSPECTIVA DAS COISAS” (SEGUNDA PARTE)
Domingo, 4 de Dezembro
Dando continuidade à exposição apresentada em 2010 sobre o tema da natureza-morta na Europa, a segunda parte é dedicada à modernidade do século XIX e às alterações fundamentais ocorridas na primeira metade do século XX.
A renovação do interesse pela natureza-morta por parte dos artistas da vanguarda francesa está documentada através das obras dos Realistas e também da nova linguagem do Impressionismo. Em exposição estará uma peça-chave deste contexto, a Natureza-Morta de Claude Monet, que faz parte das colecções do Museu Calouste Gulbenkian. A natureza-morta foi, no final do século XIX, tema que interessou de sobremaneira os pintores Pós-Impressionistas como Cézanne, Van Gogh e Gauguin, que estarão representados através de obras de referência.
Guia: João Castel-Branco Pereira
Horário: 10h
Duração: manhã
Limite: 30 pessoas
Local de Encontro: Museu Gulbenkian – Fundação Gulbenkian – Av. Berna
16 – IGREJAS DE ALFAMA – SÃO MIGUEL | STO. ESTEVÃO | N. SRA. DOS REMÉDIOS
Sábado, 10 de Dezembro
Dedicada ao Espírito Santo, a Capela de Nossa Senhora dos Remédios foi edificada cerca de 1517, como capela da Irmandade de São Pedro Telmo, cujos membros eram pescadores e mareantes. A devoção à Senhora dos Remédios está ligada a uma lenda antiga, segundo a qual um pescador morador em Alfama teria encontrado uma imagem de Nossa Senhora num poço, que foi posteriormente levada para a ermida dos pescadores.
Completamente reedificada em 1733, sobre as fundações de um antigo templo construído no século XII, a actual traça da Igreja de Santo Estêvão deve-se ao arquitecto José da Costa Negreiros, que concebeu uma orientação pouco ortodoxa, no sentido Norte-Sul. Com esta opção a frontaria barroca da igreja ficava desafogada, abrindo directamente para o Largo fronteiro e dotando o conjunto de um verdadeiro impacto urbanístico no bairro de Alfama.
A origem da Igreja de São Miguel remonta provavelmente aos inícios da própria nacionalidade, no século XII. Contudo, o actual edifício foi erguido sobre o original, entre 1673 e 1720, sob direcção do arquitecto João Nunes Tinoco, apresentando um estilo arquitectónico maneirista e barroco, destacando-se ainda a talha dourada que confere riqueza e nobreza ao espaço.
Guia: Adélia Caldas
Horário: 10h
Duração: manhã
Limite: 50 pessoas
Local de Encontro: Largo das Portas do Sol (junto à estátua de S. Vicente)
17 – CICLO “UM ESCRITOR, UM MUSEU…” – ANTÓNIO OSÓRIO: MIGUEL ÂNGELO LUPI NO MUSEU DO CHIADO
Domingo, 11 de Dezembro
O pintor português do século XIX Miguel Ângelo Lupi, de ascendência italiana por via paterna, nasceu em Lisboa, em 1826. Frequentou a Academia de Belas-Artes de Lisboa mas encetou uma carreira paralela de funcionário público como garantia de sobrevivência. Nomeado em 1859 amanuense do Tribunal de Contas, executou para aquela instituição um Retrato de D. Pedro V (1860), cujo êxito público lhe permitiu uma pensão em Itália para aperfeiçoamento do seu labor artístico. À prática do retrato régio acresceu então, no regresso a Portugal, uma produção de academias, nus, pintura de História, alegorias, retratos e cenas de costumes, enriquecida pelo contacto com a pintura realista que conheceu em Paris. Dedicou-se de uma forma mais intensa ao retrato a partir de 1870, realizando algumas das obras mais notáveis da pintura portuguesa (Retrato de A. Feliciano de Castilho, a Mãe do Dr. Sousa Martins, e a Marquesa de Belas, etc.) Num compromisso entre a pose académica e a observação realista, as suas pinturas revelam um apurado sentido de iluminação em jogos de luz e sombra e efeitos cromáticos.
Guia: António Osório
Horário: 11h
Duração: manhã
Limite: 35 pessoas
Local de Encontro: Museu do Chiado – Rua Serpa Pinto, nº 4