CONCERTO DE NATAL 2010
VERBUM CARO FACTUM EST
“O verbo incarnou e habitou entre nós…” (JO, 1:14)
Ensemble Vocal e Instrumental
Maestro: Victor Roque Amaro
Basílica dos Mártires (Rua Garrett)
21 de Dezembro de 2010, 19h
Entrada livre
PROGRAMA
1. INVOCATIO DE VÉSPERAS
“DEUS IN ADJUTORIUM MEUM INTENDE” L.G. VIADANA (1560-1627)
2. TOCCATA PER L’ELEVATIONE G. FRESCOBALDI (MISSA DELLI APOSTOLI) (1583-1643)
3. STELLA SPLENDENS LLIBRE VERMELL DE MONTESERRAT (SÉC XIII – XIV)
4. CANT DE LA SIBILLA CÂNTICO MOÇÁRABE (SÉC X – XVI)
5. FANTASIA DO 1º TOM ANTÓNIO CARREIRA (1520 – C. 1590)
6. LAUDATE PUERI DOMINUM / SALMO E. LOPES MORAGO (C. 1570 – C.1630)
7. SOLSTITIUM I V. ROQUE AMARO (SÉC. XXI)
8. NO LA DEVEMOS DORMIR /VILLANCICO ANÓNIMO (SÉC. XVI)
9. VERBUM CARO / RESPONSÓRIO DE NATAL ANÓNIMO (SÉC. XVI)
10. AY MI DIOS / VILLANCICO D. PEDRO DE CRISTO (C. 1545 – 1618)
11. LA JUSTA MATEO FLETXA (C. 1481 – 1553)
12. ANDE PUES NUESTRO APPELIDO MATEO FLETXA (C. 1481 – 1553)
13. NOËL X LOUIS CLAUDE DAQUIN (1694-1772)
14. GLORIA (CORO INICIAL) A. VIVALDI (1678 – 1741)
15. NATAL D’ELVAS TRADICIONAL / ALENTEJO
HARM. M. SAMPAYO RIBEIRO
16. ENTRAI, PASTORES ENTRAI TRADICIONAL / PEDRO GUARDA, ALENTEJO
17. EXSULTATE DEO A. SCARLATTI (1659 – 1725)
18. STEAL AWAY ESPIRITUAL NEGRO
19. MARY HAD A BABY ESPIRITUAL NEGRO
20. TOLLITE HOSTIAS / ORATÓRIA DE NATAL C. SAINT-SAËNS (1835-1921)
VOX HUMANA
Ana Bela Covão, Joana Reis, sopranos
Ana Boullosa, mezzo-soprano
Victor Roque Amaro, contratenor alto e alaúde
João Custódio, tenor e clarinete
Yoan Auboyneau, barítono
Francisca Gomes Ferreira, flautas doces
Estevão Gomes Ferreira, violoncelo
Sérgio Silva, baixo e orgão
COM:
EDUC(ANT)ARE: CORO DO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
CANTUS CERTUS: CORO DO TRIBUNAL DE CONTAS
ESPANTA-ESPÍRITOS: ASSOCIAÇÃO CULTURAL “FAZ DE GOTA”
VICTOR ROQUE AMARO – DIRECÇÃO
VOX HUMANA
Grupo de cantores e instrumentistas que vêm actuando habitualmente como solistas ou integrando agrupamentos de câmara [Coro Gulbenkian, Concertus Antiquus, Coro de Câmara de Lisboa, etc.], ligados às mais recentes práticas interpretativas da denominada Música Antiga. Efectua regularmente concertos de formação variável de acordo com o reportório a apresentar. Os elementos que o integram têm experiência significativa na interpretação da música dos grandes mestres renascentistas, das oratórias barrocas – Bach, Haendel, Monteverdi, etc. – mas, também de autores contemporâneos – Arvo Pärt, Ivan Moody, entre outros.
Privilegia temáticas de concertos que permitam interacções com outras artes do espectáculo – Ballet, poesia, pintura, etc.- tendo realizado alguns eventos desse tipo no Convento de Mafra. A sua formação base é a apresentada neste concerto, associando-se, no entanto, frequentemente e consoante o tipo de peças, a outros efectivos vocais e instrumentais. Como agrupamento autónomo tem realizado concertos na área da grande Lisboa.
SERGIO SILVA
Natural de Lisboa, Sérgio Silva é licenciado em Informática e Gestão de Empresas pelo Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa.
Iniciou os estudos musicais, na Escola de Música Leal da Câmara no curso básico de piano, sob orientação de Irene Mello tendo-o concluído com elevada classificação.
Em 1998 prosseguiu os estudos no Instituto Gregoriano de Lisboa, instrumento Orgão, onde concluiu os diversos estudos com elevada classificação, sob a orientação de João Vaz e de António Esteireiro.
Actualmente, frequenta a Universidade de Évora no Curso Superior de Música, instrumento Órgão, orientado por João Vaz.
Com particular interesse em Música Antiga, tem-se apresentado a solo e em colaboração com diversos agrupamentos, nomeadamente a Orquestra Metropolitana de Lisboa, Concertus Antiquus, Oriana Ensemble, entre outros. Actualmente, é docente na Escola Diocesana de Música Sacra de Lisboa na disciplina de Órgão e é organista titular da Basílica da Estrela e na Igreja do Sagrado Coração de Jesus do Telhal.
EDUC(ANTA)RE, coro
O coro do Ministério da Educação, iniciou a sua actividade exclusivamente amadora em 1983. Privilegia a divulgação da Música Popular Portuguesa, mas também a música medieval e renascentista Ibérica. Para além disso, tem ainda em repertório, música tradicional de alguns países europeus, esprituais negros e cânticos litúrgicos da tradição judaico-cristã. Vem actuando por todo o país, a convite de diversas entidades ligadas ou não à Educação.
ESPANTA-ESPÍRITOS, coro
Integra-se na Associação Cultural “Faz de gota” povoando de sons e de gestos as vertentes da Colina da Sé de Lisboa. O “Correio Velho” fez-nos chegar esta missiva com destinatários múltiplos e sempre bem-vindos, na porta que lhe fica mesmo em frente, tendo este pequeno grupo iniciado os ensaios apenas no final de Setembro último. Aqui estamos pois, no nosso 2º concerto.
CANTUS CERTUS, coro do Tribunal de Contas
Congrega um grupo de pessoas cujo entusiasmo pela música os levam a encetar este projecto que se iniciou em Outubro de 2010. Integra desde Juízes Conselheiros do Tribunal de Contas até técnicos de diversas áreas da respectaiva Direcção-geral de apoio. Propõe-se divulgar a Música vocal e instrumental das diversas épocas ao longo das quais o próprio Tribunal de Contas vem exercendo a sua actividade desde a Idade Média até à actualidade.
VICTOR ROQUE AMARO
O seu percurso musical como intérprete, investigador e de direcção está ligado sobretudo à musica vocal, mas também à instrumental renascentista e barroca. A sua integração no Coro Gulbenkian, durante cerca de 35 anos, contribuiu para uma aprendizagem contínua e intensa da música coral, tanto de câmara como sinfónica. Dirige habitualmente formações de câmara, corais e orquestrais, em concertos patrocinados por entidades diversas: Fundação Calouste Gulbenkian (Museu Gulbenkian), Secretaria de Estado da Cultura, Instituto Português das Artes do Espectáculo, Patriarcado de Lisboa, Palácio Nacional da Ajuda, de Mafra e mecenas diversos. Entre outros, dirigiu e/ou fundou o Coral Vértice (grupo vocal masculinos, incluindo vozes brancas), até 2001, o Concertus Antiquus, grupo vocal e instrumental de Música Antiga, desde 1984, o Coro Dom Luis I (fundado no âmbito da sua investigação no Palácio da Ajuda, desde 1989), com os quais participou em diversos festivais no País e no Estrangeiro (França, 1995 e Itália, 1998) e efectuou 4 registos sonoros (CD). Em 2005, foi o Director Artístico convidado do último Festival dos Capuchos (Almada). Como conferencista e professor de técnica vocal, tem sido convidado para diversos eventos em todo o país. Nos últimos anos, vem privilegiando os diálogos interculturais nas suas diversas manifestações artísticas. Dirige o Educ(ant)are desde 1995 o Corelis, desde Outubro de 2007, e desde Outubro de 2010 os corais Cantus Certus e Espanta-Espíritos.