No momento em que celebramos cem anos do nascimento do Arquiteto Nuno Teotónio Pereira, homenageamos a sua memória e recordamos o papel muito ativo que desempenhou no Centro Nacional de Cultura.
Pode dizer-se que foi dos elementos marcantes no lançamento das bases da democracia, em especial no tocante à defesa dos direitos humanos e à salvaguarda do direito dos povos à autodeterminação e à independência.
A história do CNC foi intensamente marcada pela sua ação. E temos na memória a saída dos presos de Caxias, nos dias seguintes ao 25 de abril de 1974. Nuno encontrava-se preso e é emocionante o encontro com os dirigentes do Centro Nacional de Cultura e da Comissão de Apoio aos Presos políticos (que aqui funcionava na clandestinidade), como Sophia de Mello Breyner, Francisco de Sousa Tavares e José Manuel Galvão Teles.
Mas além de cidadão empenhado, católico inconformista, foi um arquiteto muito importante nos diversos domínios em que se afirmou, designadamente no MRAR (Movimento de Renovação da Arte Religiosa) foi alguém que ainda hoje constitui exemplo inesquecível.
Assim, convidamos os nossos amigos a visitar o sítio criado para homenagear Nuno Teotónio Pereira – http://nunoteotoniopereira.pt/