1-Ciclo Teatros: Teatro D. Maria II
Sábado, 3 de Maio – ADIADO PARA 5 DE JULHO
Continuamos ao Ciclo Teatros com uma visita a uma das mais importantes
Companhias de Lisboa, situada num não menos importante edifício da nossa
cidade.
Por Alvará de D. Afonso V foi determinado que nos bairros de Lisboa,
onde os senhores possuíssem paços, se fizessem estaus para albergarem a sua
gente. Aquele que fora Palácios dos Estáus, foi posteriormente sede da
Inquisição e destruído por um incêndio em 1836. Dos escombros nasceu o Teatro
Nacional D. Maria II em 1846, edifício neoclássico de inspiração
palladiana.
O passado, o presente e o futuro do Teatro vão ser objecto da
nossa visita.
Guia: João Grosso
Horário: 11h
Duração: manhã
Limite: 40
pessoas
Local de Encontro: Teatro D. Maria – Rossio
2- Alcochete
Domingo, 4 de Maio
O nome Alcochete deriva duma palavra árabe, “Alcaxete”, topónimo que, segundo
alguns autores significa “fornos”, dado que na região existiam todas as matérias
necessárias para o fabrico de cerâmica (argila, areia, água e lenha) o que
favoreceu a actividade desde a época da civilização romana. Às portas de Lisboa,
este Concelho reserva-nos grandes surpresas a nível histórico e patrimonial,
como por exemplo o importante espólio do Núcleo-Sede do Museu Municipal que
aborda os temas mais variados, desde o Património Natural e a História,
até às actividades laborais mais marcantes da região, sublinhando-se a
importância da salicultura, ou ainda a Tradição e a Festa.
Guia: Ernesto Jana
Horário: 9h30h
Duração: Dia Inteiro, transporte e
almoço
Limite: 45 pessoas
Local de encontro: Entrecampos (em frente ao
edifício da Câmara Municipal de Lisboa ? Campo Grande, 25)
3- Museu Nacional de Arte Antiga
Domingo, 11 de Maio
O Museu Nacional de Arte Antiga é o maior Museu de Portugal. As suas
colecções, que incluem espécimes desde o início da nacionalidade até à arte
produzida no período da guerra civil, perfazem as imagens que podem
acompanhar os marcos mais importantes da história de Portugal. Mas as
colecções deste Museu não se circunscrevem apenas a marcos histórico-artísticos.
A importância das sua colecções ou obras-primas podem ser equiparadas às
melhores colecções de arte do mundo. Contamos no número de obras em destaque As
Tentações de Sto Antão , de Heronimus Bosh, S. Jeronimo, de Dürer, Sto.
Agostinho, de Pierro de La Francesca, ou o torso grego do
século, de Péricles. Faremos um passeio onde, partindo de preciosidades
portuguesas pontuamos também a nossa visita com as mais importantes obras
de arte estrangeiras que se guardam neste Museu.
Guias: Anísio Franco e Guilherme d`Oliveira Martins
Horário:
10h
Duração: manhã
Limite: 50 pessoas
Local de Encontro: MNAA – Largo 9
de Abril
4- BEJA
Sábado e Domingo, 17 e 18 de Maio
O Baixo Alentejo é uma das regiões mais ricas do país do ponto de vista da
arte sacra, possuindo quase meio milhar de monumentos religiosos, entre
mosteiros, conventos, igrejas paroquiais, santuários, capelas e ermidas que, com
a desertificação humana têm vindo a ser abandonados no que diz respeito ao culto
permanecendo fechado grande parte do ano.
Face às evidentes dificuldade das
comunidades em preservar as suas igrejas históricas, a Diocese de Beja iniciou
em 1984, com a criação do Departamento do Património Histórico Artístico, cujo
actual Director nos vai acompanhar, um trabalho de estudo, salvaguarda e
valorização desse amplo conjunto de bens culturais, que se vem traduzindo em
restauros e recuperação não só dos edifícios bem como das obras de arte. É um
pouco deste trabalho que vamos testemunhar neste Passeio, onde não deixaremos de
dar um salto a Alqueva para ver o “andamento” do enchimento da barragem.
Guias: Magno Mello e José António Falcão
Horário:
Duração: fim de
semana, transporte, alojamento, três refeições
Limite: 45 pessoas
Local de
Encontro: Entrecampos (em frente ao edifício da Câmara Municipal de
Lisboa – Campo Grande, 25)
5- Lisboa Escondida – Campo Santana
Sábado, 24 de Maio
O CNC propõe uma visita a uma dos mais espantosos conjuntos de praças que
existem em Portugal, situado principalmente sobre a colina de Santana,
local histórico do enforcamento dos patriotas
portugueses em 1817. Trata-se do conjunto constituído pelo Campo Santana, Largos
do Mastro e do Mitelo e Paço da Rainha. Junto a este conjunto situam-se vários
palácios, e alguns conventos de que se destacam o dos Frades Capuchinhos (actual
Hospital dos Capuchos) e o da Nossa Sra. da Encarnação. De entre os Palácios
citem-se o Palácio Portugal (actual Instituto Superior de Serviço Social) e
Palácio Pombeiro (actual Embaixada de Itália).
Guia: Duarte Nuno Simões
Horário: 10h30m
Duração: dia inteiro;
almoço
Limite: 50 pessoas
Local de Encontro: em frente à Embaixada de
Itália (Largo Conde Pombeiro)
6- Caxias
Domingo, 25 de Maio
A Real Quinta do Infantado não possui um Palácio de proporções magníficas. A
grande surpresa para quem visita Caxias são os seus magníficos Jardins.
Harmonizando a tradição italiana dos jardins em terraços e cascatas com a
francesa dos jardins sistematizados de forma geométrica e a tradição da quinta
portuguesa, os jardins de Caxias são um dos melhores exemplos ornamentais
portugueses de arte da paisagem. Mas o interesse da Quinta da Cascata de Caxias
não se resume apenas aos jardins, mas também ao programa decorativo do próprio
espaço. As esculturas em terra-cota, da autoria de Machado de Castro, são da
melhor escultura que se produziu em Portugal no séc. XVIII. Poderemos passear
neste jardim observando os trabalhos de restauro das esculturas hoje em muito
mau estado de conservação e reviver o ambiente programado pela etiqueta rigorosa
típica da época.
Aproveitamos ainda o Passeio para tentar visitar o Baluarte
de Caxias e a Cartuxa de Laveiras.
Guia: Anísio Franco
Horário: 9h30
Duração: Dia inteiro; transporte e
almoço
Limite: 45 pessoas
Local de Encontro: Entrecampos (em frente ao
edifício da Câmara Municipal de Lisboa – Campo Grande, 25)
7- Ciclo Órgãos de Soberania: Tribunal Constitucional
Sábado, 31 de
Maio
Criado em 1982, o Tribunal Constitucional é, nos termos da Constituição, “o
Tribunal ao qual compete especificamente administrar a justiça em matérias
jurídico-constitucionais”. Cabe-lhe, assim, uma função primordial na guarda e
garantia da Constituição, sobretudo através do exercício da sua competência para
o controlo da constitucionalidade das leis e demais normas jurídicas, função que
dele faz uma verdadeira “pedra angular” do edifício do Estado de direito
democrático. Este Órgão de Soberania está instalado na Rua de “O Século”, no
Palácio Ratton, cuja construção obedece ao estilo neo-clássico de influência
francesa, tendo sido o seu recheio enriquecido com várias obras de arte cedidas
por diversos Palácios e Museus Portugueses. É tudo isto que vamos conhecer
na companhia do actual Presidente.
Guia: Luís Manuel Nunes de Almeida
Horário: 10h
Duração:
manhã
Limite: 45 pessoas
Local de Encontro: Rua do Século, 111
8- A Sintra alternativa
Domingo, 1 de Junho – ADIADO PARA 6 DE JULHO
Sintra é o éden português. A corte e depois os aristocratas, elegeram
os ares aprazíveis da Serra da Lua como estância para se refrescarem da canícula
do Verão. É hoje impossível percorrer todos os lugares com importância histórica
e artística que se aglomeram em Sintra.
Por isso optámos pelas intervenções
contemporâneas recentemente inauguradas nesta região dos arredores de Lisboa.
Visitaremos o Museu de Arte Contemporânea da colecção de Joe Berardo, o Centro
Cultural Olga Cadaval e, em Colares, a Adega Regional.
Guia: Anísio Franco
Horário: 10h
Duração: Dia Inteiro
Limite: 45
pessoas
Local de Encontro: Entrecampos (em frente ao edifício da Câmara
Municipal de Lisboa – Campo Grande, 25)
9- Observatório Astronómico
Sábado, 7 de Junho
A concepção do edifício do Observatório Astronómico de Lisboa baseou-se no
traçado do Observatório Russo de Poulkova. A sua construção e desenho esteve a
cargo do arquitecto Colson (francês), que na altura era dos mais distintos
arquitectos estrangeiros residentes em Lisboa. Foi iniciada a sua construção em
11 de Março de 1861, que apenas terminaria em 1867. Hoje, o Edifício
Central do OAL impõe-se, essencialmente, como um espaço de interesse histórico e
museológico, constituindo um excelente cenário para revisitar a história da
astronomia nos últimos dois séculos, desde, por exemplo, a determinação das
distâncias entre o Sol e outras estrelas por métodos trigonométricos e a medição
do tempo pelo movimento aparente das estrelas, até à investigação actual sobre a
formação de sistemas planetários e às pesquisas sobre as próprias origens do
Universo. Isto sem esquecer certos episódios associados à sua história e, por
extensão, à história de Portugal e que certamente merecem ser recordados.
Acresce ainda o convidativo enquadramento paisagístico do Observatório na Tapada
da Ajuda, bem como a sua beleza arquitectónica
Guia: Astrónomos do Observatório
Horário: 16h
Duração: tarde
Limite:
40 pessoas
Local de Encontro: Tapada da Ajuda
10 – Ciclo Jardins Botânicos: Jardim Tropical
Domingo, 8 de Junho
Na companhia do Prof. Fernando Catarino vamos conhecer o Jardim-Museu
Agrícola Tropical que continua a servir um fim importante como centro de
investigação botânica e como espaço pedagógico, constituindo um oásis de verdura
nesta zona histórica de Belém. Árvores centenárias, as espectaculares avenidas
de palmeiras ou a Porta de Macau são motivos de interesse que nos
proporcionarão, com certeza, uma manhã bem passada.
No caminho para os
Pasteis de Belém desafiamos cada um a tomar atenção aos jacarandás que nesta
altura já estão em flor, pois estas espécies tão características da nossa cidade
também vão ser objecto desta visita.
Guia: Fernando Catarino
Horário: 10h
Duração: manhã
Limite: 45
pessoas
Local de Encontro: em frente aos Pasteis de Belém
11- COIMBRA – Capital Nacional da Cultura 2003
Sexta, Sábado e
Domingo, 13, 14 e 15 de Junho
Coimbra é este ano a capital portuguesa da cultura. A cidade anima-se em
eventos que nos obrigam a uma deslocação inevitável. As exposições – de
entre as quais destacamos – A Escultura de Coimbra do Gótico ao Maneirismo?
– servem de pretexto para revermos ou vermos pela primeira vez esta cidade que é
considerada a lusa Atenas. Três dias de passeio tornam-se quase
insuficientes para visitar todos os espaços importantes para a história de arte
portuguesa. Os Colégios que se ordenam urbanamente ao longo da rua do
saber (Rua da Sofia) apontam-nos o caminho para o grande núcleo cultural
que foi, e volta a ser, Santa Cruz de Coimbra. Depois a alta ou a Universidade,
a Capela, a famosa Biblioteca Joanina, a Sé Nova ou o Museu Machado de Castro
fazem parte do núcleo histórico que sobreviveu à reconstrução da alta coimbrã.
No panorama medieval visitaremos a Sé Velha, Sta. Clara-a-Velha e, já agora,
porque não Sta. Clara-a-Nova e uma memória da nossa infância: o Portugal dos
Pequenitos.
Nos antigos arrabaldes da cidade ficava Santo António, o Mosteiro
de Celas e finalizaremos na Quinta das Lágrimas.
Guia: Anísio Franco
Horário: encontro às 7h30 ( o comboio parte às
7h55)
Duração: Três dias; transporte; cinco refeições
Limite: 45
pessoas
Local de Encontro: Átrio de Entrada da Estação de Santa Apolónia
12 – SACAVÉM – Arquivo DGEMN / Museu de Cerâmica
Sábado,
21 de Junho
A Direcção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais é um organismo que
desempenha uma actividade especializada nas áreas da instalação de serviços
públicos e da salvaguarda e valorização do património arquitectónico. Uma
das suas competências é o desenvolvimento do Inventário do Património
Arquitectónico, serviço que funciona no antigo Forte de Sacavém. É também um
pouco da história deste Monumento, cuja implantação privilegiada o tornava
fundamental para a defesa de Lisboa, dominando uma das principais entradas da
cidade, a ponte sobre o rio Trancão e o próprio rio, e uma parte do rio Tejo.
Constitui um dos exemplares mais valiosos e característicos do sistema defensivo
terrestre conhecido pelo Recinto de Segurança Sacavém-Caxias.
Já que estamos
nesta zona, não podíamos deixar de visitar o Museu de Cerâmica. Rodeada de mitos
a Fábrica da Loiça de Sacavém viveu muitas histórias, anseios, sonhos e
aflições, enraizadas nos seus trabalhadores, na comunidade de Sacavém e no resto
do país, que fazem hoje parte da memória nacional.
Guia: DGEMN e Museu
Horário: 10h
Duração: Dia inteiro
Limite: 45
pessoas
Local de Encontro: Entrecampos (em frente ao edifício da Câmara
Municipal de Lisboa – Campo Grande, 25)
13 – Tomar / Santuário de Dornes
Domingo, 22 de Junho
A propósito do Santuário (de origem medieval) e da Torre Pentagonal de raiz
romana e perfil templário, situados na localidade de Dornes, à beira Zêzere,
propôs-nos o Prof. José Luís de Matos um passeio à região de Tomar.
Claro que
não deixaremos de visitar alguns dos mais importantes pontos de interesse desta
cidade, designadamente o Convento de Cristo ou a Igreja de N. Sra. dos Olivais,
numa altura em que locais e forasteiros se preparam para um dos maiores eventos
do folclore português – a Festa dos Tabuleiros, que este ano se inicia a 25
de Junho.
Guia: José Luís de Matos
Horário: 8h30
Duração: Dia Inteiro
Limite:
45 pessoas
Local de Encontro: Entrecampos (em frente ao edifício da Câmara
Municipal de Lisboa – Campo Grande, 25)
14 – Galeria Gravura
Sábado, 28 de Junho
Constituída em 1956 pelo esforço conjugado de um grupo de artistas e amadores
de arte, a GRAVURA C.R.L., constitui a primeira e única experiência organizada
no domínio das artes plásticas em Portugal que procura estimular a prática e
difusão da gravura como forma de expressão artística.
Vamos conhecer as
variadas técnicas de gravura, na oficina da própria Galeria, trabalho
surpreendente e de grande valor artístico.
Guia: Júlio Cruz
Horário: 16h
Duração: Tarde
Limite: 30
pessoas
Local de Encontro: Trav. do Sequeiro 4
15- Três Castelos: Sesimbra, Palmela e Setúbal
Domingo, 29 de
Junho
Quando D. Afonso Henriques tomou o território aos Mouros, em 1165, campeava
em alto monte de penhas o Castelo de Sesimbra, já enegrecido pela sombra dos
séculos, notável obra militar dos sarracenos.
Colocado no alto de uma
imponente colina está o Castelo de Palmela (onde funciona actualmente uma das
Pousadas de Portugal) de onde se vislumbra o que alguns reclamam como a mais
ampla e bela vista do nosso País.
Por ocasião da visita de Filipe II a
Setúbal, em 1582, acompanhado de especialistas na construção de fortalezas, terá
surgido a mais antiga planta conhecida de Setúbal, a partir da qual se verificou
a necessidade de construir uma nova fortaleza que complementaria a já existente
fortaleza de Sant`Iago do Outão.
É toda a história destes monumentos que
vamos percorrer neste Passeio.
Guia: José Luís de Matos
Horário: 9h30
Duração: Dia Inteiro;
transporte; almoço
Limite: 45 pessoas
Local de Encontro: Entrecampos (em
frente ao edifício da Câmara Municipal de Lisboa – Campo Grande,
25)