A sessão de apresentação do livro, realizada no passado dia 30 de janeiro, contou as intevenções do autor, Guilherme d’Oliveira Martins, e o presidente do Conselho Internacional de Museus na Europa, Luís Raposo. Moderada pelo jornalista Henrique Monteiro, do Expresso.
Sinopse
Quando falamos de património cultural, pensamos falar de coisas do passado, perdidas num canto recôndito da memória coletiva. Puro engano! O património cultural é um tema do presente, apela a todos e projeta-se no futuro. Testemunha e expressa valores, crenças e saberes em contínua evolução e mudança. Envolve memória histórica e criação contemporânea: o que é material e construído, o que é imaterial (tradições e vivências), o que diz respeito à natureza e às paisagens, às áreas urbanas e aos jardins históricos, bem como o que se reporta às ciências e tecnologias.
No ensaio, Guilherme d’Oliveira Martins apresenta este conceito novo, alargado e transversal, de património cultural, centrado nas expressões de valores que põem em contacto a História e a existência individual, a razão e a emoção, e que constituem a matéria-prima de uma cultura de contacto e de paz. Ter memória, diz-nos, é respeitarmo-nos, através da defesa, da proteção e da preservação do que é de sempre.
Coordenação e autoria
Guilherme d’Oliveira Martins
É ensaísta, professor universitário e administrador executivo da Fundação Calouste Gulbenkian. Foi presidente do Centro Nacional de Cultura, coordenou em Portugal o Ano Europeu do Património Cultural e presidiu à redação da Convenção de Faro sobre o valor do Património Cultural na Sociedade Contemporânea. Foi deputado independente à Assembleia da República durante sete legislaturas, ministro da Educação, da Presidência e das Finanças e presidente do Tribunal de Contas.
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Registos fotográficos da sessão:
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