Foi admirado pela geração do Orpheu, influenciando-a nitidamente na sua palavra, no seu ritmo e nas suas imagens, como o assim afirmaram Fernando Pessoa e Sá-Carneiro. Hoje é evidente que a obra de Camilo Pessanha é mais forte e importante do que a sua referência à escola simbolista. Como os maiores artistas, Pessanha liberta-se de cânones ou regras, preferindo encontrar um caminho próprio e usar a plasticidade essencial das palavras e dos sons.
No ano em que se assinalam 150 anos desde o seu nascimento, o CCB dedica este dia a um nome maior da nossa literatura.
Produção | CCB
Em colaboração com o Centro Nacional de Cultura
Ciclo Literatura e Humanidades / Dias Literários CCB
PROGRAMA
5 março 2017 | 15:00 | Sala Sophia de Mello Breyner Andresen
Entrada Livre, mediante a disponibilidade da sala
15h00 – Abertura
Elísio Summavielle
Guilherme d’Oliveira Martins
15h20 – Camilo Pessanha Poeta
Fernando Cabral Martins – A Força da Imaginação
Fernando Pinto do Amaral – A Melancolia de Camilo Pessanha
15h45 – Camilo Pessanha em Macau
Ana Paula Laborinho – Camilo Pessanha e a Experiência Oriental
António Graça de Abreu – Camilo Pessanha e a Poesia Chinesa
16h20 – Intervalo
16h50 – Camilo Pessanha Hoje – Depoimentos
Gastão Cruz
Nuno Júdice
Raquel Nobre Guerra
17h30 – Leitura – Poemas de Clepsidra
por Inês Lago e Pedro Sousa Loureiro
com acompanhamento à guitarra por João Silveira.
17h50 – Encerramento