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2º TRIMESTRE 2011 – PASSEIOS DE DOMINGO

2º TRIMESTRE 2011
PASSEIOS DE DOMINGO 



1 – BIBLIOTECA NACIONAL: EXPOSIÇÃO “SOPHIA DE MELLO BREYNER ANDRESEN – UMA VIDA DE POETA”
Sábado, 9 de Abril
A partir da doação do espólio de Sophia de Mello Breyner Andresen à Biblioteca Nacional, Paula Morão e Teresa Amado organizaram esta exposição por convite de Maria Andresen de Sousa Tavares, responsável pelo espólio. Maria Andresen de Sousa Tavares vai acompanhar-nos  e contar-nos a história de alguns destes documentos. Trata-se  de manuscritos de correspondência entre Sophia e família ou amigos, de poesia e de prosa, versões acabadas e outras de trabalho em curso ou simplesmente começadas; além destes documentos, indicativos da diversidade e da qualidade do acervo, a exposição contém, por um lado, primeiras edições e uma escolha de edições ilustradas e, por outro lado, peças de artistas plásticos e de fotógrafos oferecidas a Sophia pelos seus autores e que em muitos casos ilustraram
edições de livros seus.

Guia: Maria Andresen Sousa Tavares
Horário: 10h
Duração: manhã
Limite: 20 pessoas
Local de Encontro: Biblioteca Nacional – Campo Grande, 83



2 – ESTAÇÃO SANTA APOLÓNIA

Sábado, 16 de Abril
Situada na zona ribeirinha, bem perto do típico bairro de Alfama, na freguesia de São Vicente de Fora, a Estação de Caminhos-de-ferro de Santa Apolónia é a mais antiga estação da cidade, ponto de partida para destinos nacionais e internacionais. Inaugurada em 1 de Maio de 1865, a estação de um só andar, está construída no local onde outrora existiu o convento de Santa Apolónia, que foi adquirido em 1852 pela Companhia Real dos Caminhos-de-Ferro.
É um edifício grandioso, de linhas sóbrias e de grande harmonia estético-decorativa, destacando-se os painéis de azulejos e as estruturas em ferro e vidro.


Guia: CP/REFER
Horário: 10h
Duração: manhã
Limite: 25 pessoas
Local de Encontro: Átrio da Estação de Santa Apolónia (junto às bilheteiras)



3 – MUSEU DA CIDADE: RECONSTITUIÇÃO 3D DA CIDADE EM 1755
Domingo, 17 de Abril
A reconstituição, em três dimensões, da cidade em 1755, tem por base uma das obras mais emblemáticas do Museu da Cidade, a Maqueta de grandes dimensões, executada entre os anos de 1955 e 1959 por Ticiano Violante para a exposição Reconstrução da Cidade depois do terramoto de 1755.
Com recurso à visualização da cidade em 3D, à reconstituição de 23 pontos notáveis que documentam, na 1ª metade do séc. XVIII, algumas ruas, praças, igrejas, conventos, edifícios públicos e palácios, muitos deles desaparecidos ou alterados na sequência do terramoto de 1755, complementadas com a reconstituição virtual de percursos que estabeleciam diferentes circuitos na cidade, será agora possível conhecer melhor a Lisboa barroca.


Guia: José Sarmento de Matos
Horário: 11h
Duração: manhã
Limite: 35 pessoas
Local de Encontro: Museu da Cidade – Campo Grande, 245



4 – FUNDAÇÃO CHAMPALIMAUD –CENTRO DE INVESTIGAÇÃO
Sábado, 30 de Abril
A Fundação Champalimaud apoia investigação em áreas de ponta. Tem como prioridade estimular descobertas que beneficiem as pessoas, bem como patrocinar novos padrões de conhecimento.
O Centro de Investigação Champalimaud concretiza o objectivo da Fundação de construir um centro de investigação científica multidisciplinar, translacional e de referência no campo da biomedicina. Este Centro garantirá todas as condições para que investigadores e académicos, nacionais e estrangeiros, desenvolvam projectos de excelência nas áreas das neurociências e da oncologia.
Os jardins e restantes áreas públicas ocupam uma parte substancial do espaço disponível. Jardins panorâmicos com uma grande variedade de árvores e áreas verdes, um anfiteatro ao ar livre para a realização de espectáculos musicais, sessões científicas ou artísticas – tudo isto tendo como pano de fundo a água e o Tejo – estão à disposição da cidade.

Guia: Fundação Champalimaud
Horário: 10h
Duração: manhã
Limite: 20 pessoas
Local de Encontro: Champalimaud Centre for the Unknown – Av. Brasília (junto à DocaPesca)



5 – VIDA E OBRA DE MÁRIO DIONÍSIO
Sábado, 7 de Maio
Poeta, ensaísta, pintor, contista, romancista, pintor de novo e finalmente, por ordem de entrada na cena intelectual lisboeta (e Coimbrã) nos anos quarenta neo-realistas, Mário Dionísio foi o que foi, e tomou as posições criativas e polémicas que tomou, por razões de vocação e de íntima responsabilidade de humanista que, no conjunto da sua obra e a distância já histórica, se define. Definindo-se também na sua própria personalidade de firmeza de posições, em tolerância que os anos naturalmente lhe trouxeram.
José-Augusto França in «Não há Morte nem Príncipio»
Depois do sucesso da visita do 1º trimestre em que ficámos a conhecer a vida deste centro cultural, voltamos à Casa da Achada para melhor conhecermos a vida e obra de Mário Dionísio, através da exposição biobliográfica que aí está patente desde 25 de Abril.


Guia: Eduarda Dionísio
Horário: 11h
Duração: manhã
Limite: 30 pessoas
Local de Encontro: Rua da Achada, nº 11 (por detrás da Igreja de São Cristovão)



6 – MUSEU DO ORIENTE: EXPOSIÇÃO “ENCOMENDAS NAMBAN – OS PORTUGUESES NO JAPÃO DA IDADE MODERNA”
Domingo, 8 de Maio
É um título ambicioso o que foi escolhido para esta exposição. Duplamente ambicioso: porque a cultura material a que se reporta agrupa uma variedade apreciável de tipologias, formas e suportes, e porque aponta para um universo sobre o qual muito pouco se sabe: o da encomenda da arte namban no contexto da presença portuguesa no Japão desde a 2ª metade do século XVI até cerca de 1640.
As balizas cronológicas apontadas correspondem à da permanência dos Portugueses em território japonês: de ca.1543, data do desembarque em Tanegashima, até 1639, ano do derradeiro édito de expulsão. Porém, e à semelhança da própria geografia que o fenómeno namban abarca, também elas estão longe de dever ser entendidas como barreiras estanques ou fronteiras temporais limitadas.
O projecto expositivo que se apresenta visa, pois, introduzir uma nova abordagem ou contextualização da arte namban numa exposição que é constituída por quatro núcleos diferenciados compostos por um total de aproximadamente 60 peças provenientes de colecções públicas e privadas.


Guia: Museu do Oriente
Horário: 10h
Duração: manhã
Limite:  30 pessoas 
Local de Encontro: Museu do Oriente – Avenida Brasília, Doca de Alcântara (Norte)



7 – PINTORES DO SUL DE FRANÇA – COTE D’AZUR E PROVENCE
Quarta a Domingo, 11 a 15 de Maio

A beleza e o pitoresco da paisagem natural e edificada da Provence e Cote d’Azur, as regiões preferidas dos mais importantes artistas do final do séc. XIX, princípio do séc. XX, são o mote para esta viagem primaveril.
Vamos visitar alguns dos principais Museus – Picasso, Renoir, Matisse, Chagall – e também ateliers como o de Paul Cézanne e os Castelos de Baux de Provence.


Guia: Pierre Léglise Costa
Consulte aqui o programa completo ou na recepção do CNC



8 – CICLO “AS LOJAS DE TRADIÇÃO DA BAIXA E CHIADO” – BAIXA NASCENTE
Sábado, 21 de Maio
Este é o segundo de três percursos distintos – às lojas da Baixa poente, do Chiado e da Baixa nascente –  sobre a história, arquitectura, decoração e actividade dos estabelecimentos mais emblemáticos e actuais, do que é por excelência e avant-la-lettre,  o primeiro centro comercial da capital. Vamos conhecer as livrarias, os cafés, os antiquários, as retrosarias, as ginjinhas, as farmácias etc, a variedade de profissões, serviços e artigos, os usos e costumes, as praticas do dia-a-dia, as profissões, as oficinas e os ofícios ainda hoje existentes. De passagem alguns apontamentos sobre a História da cidade e o urbanismo.


Guia: Guilherme Pereira
Horário: 10h
Duração: manhã
Limite: 30 pessoas
Local de Encontro: Casa do Alentejo – Rua Portas de Santo Antão, 58



9 – OS SEGREDOS (DOS ARREDORES) DE  ALCOBAÇA
Domingo, 22 de Maio
Alcobaça é sede de concelho formado por 19 freguesias. Possui uma forte tradição histórica aliada ao seu mosteiro cuja Ordem de Cister teve um importante papel no desenvolvimento cultural, social e económico da região.
São, precisamente, as freguesias circundantes o objecto do nosso passeio: Cós, Alpedriz, Évora de Alcobaça, Vestiaria e Cela. Em Cós – antiga povoação do couto do Mosteiro de Alcobaça  – merece visita o importante Mosteiro do séc. XII, em cujo interior encontramos o altar-mor de talha dourada, azulejos setecentistas, tectos apainelados e o coro monástico. Alpedriz vem do árabe ABI-DRIZ, que significa “povoação do pai do Driz”. Pertenceu à ordem militar de Avis como sede duma Comenda desta Ordem por doação do Rei D. Sancho I (razão pela qual Alpedriz nunca terá pertencido aos Coutos do Mosteiro de Alcobaça). Talvez devido ao facto de ser uma freguesia de que historicamente menos se conhece,  existem várias versões em relação à origem de Évora de Alcobaça: uns sustentam que advém dos “Eburon”, povo que viveu na Península Ibérica e outros que defendem que Évora é corrupção de “evro” (erva) que o Cardeal D. Henrique mandava buscar à povoação, para os seus cavalos. O passado de Évora de Alcobaça estará sempre ligado à Ordem de Cister, cujos Abades fundaram o Mosteiro, exercendo a partir daí jurisdição sob uma vasta área em seu redor. De acordo com algumas referências, a etimologia do nome Vestiaria deriva do facto de os ganhos da população terem o destino de fornecer as roupas para o pessoal do Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça. E assim, ou porque aí se faziam as roupas para os frades da abadia, ou porque os rendimentos que os Monges de Cister obtinham desse local se destinavam às vestes, o nome de Vestiaria estará ligado ao Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça. Em Cela merece visita a Igreja Matriz, de arquitectura revivalista e neo-manuelina. Destaque para as gárgulas zoomórficas (peixe, cão, galo, porco, papagaio e lobo) e duas gárgulas de representação humana, provenientes da igreja primitiva.


Guia: Anísio Franco
Horário: 9h
Duração: dia inteiro
Limite: 45 pessoas
Local de Encontro: Entrecampos (em frente ao edifício da Câmara Municipal de Lisboa – Campo Grande, 25)
Transporte; almoço
 


10 – TERRAS DA ORDEM DO HOSPITAL
Sábado, 28 de Maio
Presente em Portugal desde o início do século XII, a Ordem dos Cavaleiros Hospitalários desempenhou um importante papel ao longo da história de Portugal. Fundando a sua primeira casa no Mosteiro de Leça, rapidamente a Ordem do Hospital obteve diversos domínios e comendas em todo o país.
Dessa época subsiste um importante património cultural que testemunha a importância da acção desta ordem religiosa e militar em diversos momentos da história. A divulgação e valorização do património cultural referente à presença da Ordem do Hospital em Portugal, do ponto de vista científico assim como turístico é uma das finalidades deste passeio a Crato, Flor da Rosa e Estremoz.


Guia: Maria José Ferro Tavares
Horário: 9 h
Duração: dia inteiro
Limite: 45 pessoas
Local de Encontro: Entrecampos (em frente ao edifício da Câmara Municipal de Lisboa – Campo Grande, 25)
Transporte; almoço



11 – MUSEU DE ARTE POPULAR
Domingo, 29 de Maio

O edifício do Museu de Arte Popular beneficiou das acções de requalificação e reabilitação da frente ribeirinha de Lisboa em curso, mantendo a sua concepção original de espaço dedicado à cultura popular e prosseguindo com as atribuições nas áreas da museologia, da investigação e da acção cultural, respeitando-se o seu passado histórico e a identidade que o espaço, fundado na década de 1940, ganhou ao longo dos anos.
Pretende-se, também, que o Museu de Arte Popular seja um espaço direccionado para contextualizar a história da arte popular portuguesa, perspectivando-se, nos dias de hoje, a recolha, a conservação, a inventariação e a divulgação de testemunhos significativos da cultura popular portuguesa, nos âmbitos histórico, artístico e etnológico, bem como a preservação e valorização das tecnologias tradicionais, através do apoio e da divulgação de actividades artesanais representativas das diversas regiões do País.


Guia: Andreia Galvão – Directora
Horário: 10h
Duração: manhã
Limite: 35 pessoas
Local de Encontro: Museu de Arte Popular – Av. Brasília



12 – TERRAS DE BASTO – CABECEIRAS/ CELORICO/MONDIM
Sábado e Domingo, 4 e 5 de Junho

Na margem direita do rio Tâmega, situa-se o concelho de Cabeceiras de Basto cujo povoamento remonta a épocas pré-românicas, dada a quantidade de vestígios castrenses e construções dolménicas. Na sede do concelho, o imponente mosteiro de São Miguel de Refojos é anterior à nacionalidade, ainda que a actual construção seja de finais do séc. XVII. Celorico confina com as regiões do Douro e de Trás-os-Montes e encontra-se rodeado por cadeias montanhosas, das quais se salientam as serras do Marão, Alvão e Cabreira. O castelo medieval de Arnóia, nos arredores da sede de concelho, é um das jóias do património local. Mondim de Basto tem boa parte do seu território ocupado por zonas montanhosas integradas nas serras do Alvão e do Marão. O seu ex-libris é o monte cónico coroado pelo santuário da Senhora da Graça. Como por todas as Terras de Basto a paisagem rural é muito marcada pelos solares nobres, cujas torres e longas fachadas ameadas se avistam desde muito longe.


Guia: Anísio Franco
Horário: 7h15 (o comboio parte às 8h)
Duração: fim de semana
Limite: 45 pessoas
Local de Encontro: Santa Apolónia – átrio junto às bilheteiras
Transporte; alojamento; 3 refeições



13  – QUINTA DA REGALEIRA
Sábado, 18 de Junho

Situada em pleno Centro Histórico de Sintra, classificado Património Mundial pela UNESCO, a Quinta da Regaleira é um lugar com espírito próprio. Edificado nos primórdios do Século XX, ao sabor do ideário romântico, este fascinante conjunto de construções, nascendo abruptadamente no meio da floresta luxuriante, é o resultado da concretização dos sonhos mito-mágicos do seu proprietário, António Augusto Carvalho Monteiro (1848-1920), aliados ao talento do arquitecto-cenógrafo italiano Luigi Manini (1848-1936). A imaginação destas duas personalidades invulgares concebeu, por um lado, o somatório revivalista das mais variadas correntes artísticas – com particular destaque para o gótico, o manuelino e a renascença – e, por outro, a glorificação da história nacional influenciada pelas tradições míticas e esotéricas.


Guia: João Rodil
Horário: 10h
Duração: manhã
Limite:  45 pessoas
Local de Encontro: Entrecampos (em frente ao edifício da Câmara Municipal de Lisboa – Campo Grande, 25)
Transporte



14 – TORRES VEDRAS
Domingo, 19 de Junho
Palco de importantes acontecimentos, Torres Vedras é hoje uma cidade em franca expansão económica e comercial, mas mantém bem viva a memória e os lugares que ajudaram a escrever parte da História de Portugal. Foi nestas terras que D. João I decidiu avançar para a conquista de Ceuta e que as tropas luso-inglesas lutaram contra as invasões napoleónicas, apoiadas por uma importante rede de fortificações – a Linha de Torres – considerada um dos mais eficazes sistemas de defesa militar. A Quinta das Lapas foi construída entre finais do séc. XVII e inícios do séc. XVIII, num estilo barroco bem patente quer na moldura das janelas, quer no uso de frontões e fogaréus. O portão nobre, setecentista, ostenta pedra de armas. Já o Convento do varatojo, de finais do século XV, sofreu bastantes acrescentos ao longo dos séculos. Fundado em 1470, por voto e devoção do rei D. Afonso V, da primitiva traça conserva a fachada e a porta.
A capela-mor é o espaço mais rico da Igreja quer pela sua abobada de berço com caixotões, como pelo forro de azulejos do século XVIII com cenas da vida de Sto. António, emoldurados por largas cercaduras.
No Convento, há ainda a realçar a Capela de N.ª Senhora do Sobreiro, construída em 1777.


Guia: Anísio Franco
Horário: 9h
Duração: dia inteiro
Limite: 45 pessoas
Local de Encontro: Entrecampos (em frente ao edifício da Câmara Municipal de Lisboa – Campo Grande, 25)
Transporte; almoço



15 – CONVENTO DO CARMO – A HISTÓRIA DO EDIFÍCIO
Sábado, 25 de Junho
O monumento, edificado no século XIV, ergue-se no Monte do Carmo, com cabeceira em posição destacada, sobranceira ao Rossio e fronteira ao Castelo de S. Jorge. Começou por ser um convento carmelita. Hoje, é sede da Associação dos Arqueólogos Portugueses e também museu arqueológico.
Nas obras do convento trabalharam os artíficies Lourenço Gonçalves, Estêvão Vasques, Lourenço Afonso e João Lourenço e alguns operários de origem judaica, como Judas Acarron e Benjamim Zagas. Das antigas dependências conventuais subsiste o claustro, de planta rectangular, o refeitório, hoje dividido em dois pisos, a sacristia, de planta rectangular e coberta por cruzaria de ogivas, e uma torre sineira robusta.
O convento foi mandado construir em 1389 pelo Condestável D. Nuno Álvares Pereira, em terrenos adquiridos ao almirante Pessanha e à irmã do Condestável, D. Beatriz. O solo arenoso e a escarpa instável levaram ao desmoronamento dos alicerces por duas vezes, obrigando D. Nuno a dizer que se os alicerces caíssem de novo haviam de ser de bronze. No dia 1 de Novembro de 1755, grande parte do convento ruiu com o terramoto, tendo recebido posteriormente obras de beneficiação e restauro.


Guia: Célia Pereira – Conservadora do Museu
Horário: 10h
Duração: manhã
Limite: 35 pessoas
Local de Encontro: Museu Arqueológico do Carmo – Largo do Carmo



16 – OS SEGREDOS DA NAZARÉ
Domingo, 26 de Junho
Aninhada à beira mar, numa enseada entre o promontório do Sítio e os montes da Pederneira, a Nazaré é sede de concelho composto por 3 freguesias. Terra de pescadores, onde as varinas usam, tradicionalmente, sete saias, a sua origem é relativamente recente, pois até ao século XVII o mar cobria toda a zona do actual povoamento. A sua história esta aliada à conhecida lenda de D. Fuas Roupinho, a quem se deve a construção da  Ermida da Memória, da qual se pode usufruir, ainda hoje, um panorama soberbo sobre o mar. Merece ainda visita o Museu Museu de Arte Sacra Reitor Luís Nesi que expõe peças resultantes de ofertas à Virgem, destacando-se uma colecção de mantos de Nossa Senhora.
A Igreja da Misericórdia da Pederneira, de estilo maneirista, em cujo interior encontramos azulejos seiscentistas figurando a Nossa Senhora da Misericórdia, e Igreja de São Gião, que alguns autores caracterizam como visigótica, situando a sua provável construção no séc. VII, são outros pontos de interesse.


Guia: Anísio Franco
Horário: 9h30
Duração: dia inteiro
Limite: 45 pessoas
Local de Encontro: Entrecampos (em frente ao edifício da Câmara Municipal de Lisboa – Campo Grande, 25)
Transporte; almoço

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